Fila de espera, perícia médica e 1,8 milhão de beneficiários: JN acaba de dar notícia desesperadora do INSS

William Bonner atualizou o público sobre a situação da fila de espera do INSS durante o noticiário

Nesta terça-feira, dia 19, o Jornal Nacional deu uma notícia aos dependentes do benefício do Instituto Nacional do Seguro Social, o INSS.

Segundo William Bonner, o governo lançou um programa para reduzir a fila de cidadãos à espera de benefícios da Previdência há 2 meses. No entanto, ainda continua com lentidão na análise dos pedidos.

Ainda de acordo com o Jornal Nacional, o sistema já está automatizado, mas a demanda é muito grande. Em julho, já existiam cerca de 1,8 milhão de pessoas aguardando pelo primeiro atendimento do INSS.

Os dados apontam que a maioria espera pelo benefício assistencial ou previdenciário, como a aposentadoria. Do total, quase 600 mil ainda dependem da perícia médica. William Bonner ressaltou que o governo quer reduzir o número dentro de 45 dias.

Agora, a instituição vai pagar um bônus aos servidores que analisarem processos em horas extras. Em agosto, no Portal da Transparência, o número de pedidos parados estava em 1,6 milhão, o que apresentou uma queda de 5,7%, sobre o mês de junho.

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Fila por benefício tem feito servidores trabalharem com hora extra (Foto: Divulgação / INSS)

14º salário do INSS

O projeto de lei foi de autoria do deputado federal Pompeu de Matos, do PDT, sugeria o pagamento de um 14º salário entre 2020 e 2021, como uma forma de auxiliar as famílias que estiveram em crise por causa da pandemia. A conversa se estendeu para 2023.

No entanto, como aponta o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, essa concretização é praticamente improvável. Isso porque os valores que seriam necessários não cabem dentro do orçamento do governo, que ainda tenta se estabelecer, desde a recente crise.

Possibilidade do pagamento do 14º salário pelo INSS vinha sendo discutida pelos ministros (Foto: Divulgação / Governo Federal)

Qual o valor do salário mínimo no Brasil?

O salário mínimo teve um novo ajuste que passou a ser válido em maio deste ano, já sob as ordens do atual presidente Lula. Agora, trabalhadores devem receber a partir de R$ 1.320,00 por mês.