O proprietário da Record viu o escândalo de sua igreja ir parar no Jornal Nacional
Além do dia das crianças, o dia 12 de outubro é a data que se comemora o dia da Nossa Senhora de Aparecida para os católicos. No entanto, o feriado religioso já foi um dos responsáveis por um dos maiores escândalos envolvendo a Igreja Universal do Bispo Edir Macedo, dono da Record.
Acontece que em 1995, o líder da emissora paulista viu o bispo da Universal Sérgio Von Helder chutar a imagem de Nossa Senhora Aparecida durante o programa “Palavra de Vida”.
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A atração foi ao ar justamente no dia 12 de outubro, quando o religioso desferiu chutes na estátua da santa tentando mostrar que era algo sem teor religioso, nas palavras dele.
O caso já foi tratado por Edir Macedo, como “um chute no estômago“. Em suas autobiografias, o bispo Edir Macedo admite que esse foi o maior erro que sua igreja cometeu.
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Na época, repercussão foi imediata e chegou até a virar manchete do Jornal Nacional na Globo.
Em 1995 a emissora carioca evitava ao máximo qualquer assunto que fosse relacionado aos seus rivais, no entanto, o escândalo envolvendo Edir Macedo foi abordado durante vários dias no JN.
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No entanto, no jornalismo da Record, que na época tinha Chico Pinheiro (atual âncora do Bom Dia Brasil), como o principal jornalista da emissora o episódio motivou uma nova polêmica.
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CHICO PINHEIRO FOI DEMITIDO DA RECORD POR QUERER MOSTRAR O OUTRO LADO DA HISTÓRIA
A pedido da direção da Record, seria veiculado um pedido de desculpas de Edir Macedo aos católicos. No entanto, Chico Pinheiro, que era editor-chefe do Jornal da Record, julgou que seria justo também colocar o posicionamento do cardeal Dom Eugênio Sales, o que não era aprovado pelos diretores.
Foi aí que o jornalista peitou os executivos da Record e ordenou que sua equipe exibisse a matéria, mesmo contra a vontade da alta cúpula. Chico, inclusive, se preparou para ler trechos da entrevista ao vivo, denunciando que foi censurado pelo canal.
A matéria foi exibida e após poucos dias, Chico Pinheiro foi demitido da Record, por mostrar uma entrevista com o líder de outra religião, contrária a Igreja Universal.
Na ocasião, o apresentador recebeu um memorando do então presidente da emissora, o Bispo João Batista, no qual afirmava que Pinheiro teria denegrido a imagem da emissora pela imprensa, provocando uma debandada de anunciantes.