Jô Soares deixa carta aberta a Bolsonaro e confissão choca o Brasil
O humorista Jô Soares, que faleceu nesta sexta-feira (05), aos 84 anos, no hospital Sírio Libanês, deixava muito claro seu posicionamento político, e deixou uma carta aberta ao presidente Jair Bolsonaro.
O apresentador começou sua carta contando um pouco sobre a história, na época da Primeira Guerra Mundial, onde foram criados alguns grupos nazistas, em que Bolsonaro afirmava que eram de esquerda.
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Ele explicou que dois irmãos fundaram um partido, mas um seguiu o caminho do socialismo, e foi expulso, com sua cabeça posta a prêmio, por R$500 mil, pois não concordava com as teorias racistas.
E terminou a história dizendo que Hitler decidiu retirar o ‘social’ do nome do partido.
Em seguida, Jô Soares se dirige ao presidente: “Devo lhe confessar que também já fui alvo de chacota, mas por um motivo totalmente diferente: só peço para que não deboche muito de mim”.
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Jair Bolsonaro ainda recebeu alguns conselhos do humorista na carta, que começou a listá-los: “Quando chegar a um prédio e o levarem pata o elevador social, entre sem receio. Isso não fará do senhor um trotskista fanático”.
E prosseguiu: “Social climber não se refere a uma alpinista a esquerda. Rosa Luxemburgo não era assim chamada porque só vendia flores vermelhas”.
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Encerrou com mais duas orientações: “Picasso não usou seu partido para divulgar seus gigantescos atributos físicos. Quanto a palavra ‘social’, ela também consta até no seu partido”.
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No fechamento da carta, Jô Soares convida Jair Bolsonaro a ir ao seu espetáculo, e já sabe até em qual lugar o presidente irá assistir ao seu show.
“Claro que eu o colocaria na plateia à direita. Assim, o senhor, à direita, me veria no palco à direita. Só que, do meu lugar no palco, eu seria obrigado a vê-lo sempre a esquerda”, relatou.
“Espero que minha despretensiosa missiva lhe sirva de alguma utilidade. Convicto de ter feito o melhor possível, subscrevo-me”, encerrou Jô Soares”.