João Doria criticou Bolsonaro de forma severa durante entrevista
Nesta última terça-feira (30), o governador de São Paulo, João Doria, do PSDB, acabou chamando o presidente Jair Bolsonaro de “imbecil”. Para ele, o presidente tem “vocação extrema para o autoritarismo”.
“Seu maior desejo é ser ditador do Brasil”, disparou o político em entrevista aos jornalistas Reinaldo Azevedo e Leandro Demori na sala “Ziriguidum de Demori e Reinaldo” no aplicativo Clubhouse.
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João Doria ainda classificou Bolsonaro como “burro”, “incapaz” e “doente mental”, o criticando em sua função na condução federal do combate à pandemia de covid-19. João Doria e Bolsonaro são ferrenhos adversários políticos, com a rivalidade acirrada desde o começo da crise sanitária.
Ainda sobre o político, Bolsonaro disse que ele enganou o Brasil e que não o apoiaria nem votaria novamente nele, como fez no ano de 2018. Nas últimas eleições, o mandatário estadual chegou a usar o slogan “Bolsodoria” em sua campanha. João Doria então, justificou o seu apoio a Bolsonaro falando que nomes como o do ex-ministro da Justiça Sergio Moro e o do ministro da Economia, Paulo Guedes, davam respaldo ao governo.
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Doria ainda falou que apesar de se sentir enganado, não votaria em Fernando Haddad, do PT, hoje. O político, vale dizer, em 2018 disputou a presidência com Bolsonaro. “Teria anulado o voto”, disparou o governador.
CRITICADO POR DATENA
Recentemente, o apresentador Datena usou o seu programa na Band, o Brasil Urgente, para criticar João Doria. O apresentador falou sobre a vacina ButanVac, anunciada pelo governador como a primeira vacina brasileira, e criticou o político.
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“O governador João Dória falou hoje que não sabia que o hospital americano tinha participado da vacina do Butantã. Eu duvido, governador, que o senhor não soubesse. Não cai uma folha dentro do palácio sem que o senhor saiba. O senhor é um cara centralizador. Teve mérito em conseguir a vacina, mas não precisa mentir ou falsear a verdade”, disparou Datena.
“Eu duvido que os caras do Butantã não falaram para o senhor que estavam desenvolvendo a vacina, que o senhor disse que era genuinamente brasileira, com hospital Monte Sinai. É claro que falaram. Eu não acredito no senhor. Eu duvido que o senhor não sabia, e se não sabia é mais grave ainda porque o senhor é chefe do estado de São Paulo, autoridade máxima”, completou o apresentador.