Joel Datena traz situação delicada de empresa gigante e dívida bilionária: “Como eles vão pagar?”
Nos últimos anos, muitas empresas lutam contra os prejuízos deixados pela pandemia de Covid-19. Nesse cenário, uma gigante do mercado teve sua situação delicada exposta por Joel Datena na Band.
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O jornalista trouxe uma das situações mais comentadas nos últimos meses, com uma empresa tradicional que enfrenta o risco iminente de falência devido a dívidas bilionárias.
A situação em questão é a da 123 Milhas, uma agência de viagens que recentemente chocou o Brasil ao deixar milhares de clientes no prejuízo.
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Em setembro do ano passado, durante o programa ‘Bora Brasil’, Joel Datena questionou de forma contundente: “Os caras estão devendo 2 bilhões de reais, e como eles vão pagar?”
Esta empresa, sem dúvida, é um dos exemplos mais emblemáticos dos setores mais afetados pela pandemia. As restrições de viagens e o consequente isolamento social tiveram um impacto devastador em seu modelo de negócio.
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Thaís Dias, co-apresentadora do programa, trouxe na época novidades sobre o caso, informando que a Justiça suspendeu o pedido de recuperação judicial da empresa.
Situação agora
A saga legal da 123 Milhas tem sido tumultuada desde o pedido de recuperação judicial em agosto de 2023. Decisões judiciais têm sido emitidas e revogadas, gerando incerteza sobre o futuro da empresa.
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Esta instabilidade tem deixado credores e consumidores preocupados com o desfecho da situação, principalmente porque, segundo o G1, a empresa ainda não apresentou o plano de recuperação judicial.
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Em janeiro de 2024, o processo havia sido suspenso mais uma vez pela Justiça, aguardando uma decisão sobre a inclusão de outras empresas do mesmo grupo no pedido de recuperação.
O Instituto Nacional de Defesa do Consumidor expressou preocupações sobre os potenciais prejuízos causados aos credores e aos milhares de consumidores afetados pela paralisação da recuperação judicial.
Por conta disso, o desembargador Alexandre Victor de Carvalho ordenou a retomada da recuperação judicial. “O perigo de dano é notório, pois a paralização indevida tem o potencial de frustrar a satisfação do crédito de milhares de credores, em especial os consumidores”, alegou.
Contudo, dois dias depois da decisão, no dia 1 de março, o juiz Adilon Cláver de Resende, da 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte, prorrogou por mais 180 dias o prazo de suspensão das ações.
A paralisação das execuções contra as empresas aconteceram em resposta a um pedido das própria 123 milhas que, segundo o G1, só “irá comentar o assunto só após receber a intimação judicial com a decisão do TJMG”.
Enquanto a saga jurídica da 123 Milhas continua, a incerteza paira sobre o destino dessa gigante do mercado de viagens, enquanto credores e consumidores acompanham aflitos.
A 123 milhas pode falir?
A possibilidade de a 123 Milhas falir existe, mas não é uma certeza. A empresa está enfrentando grandes dívidas e problemas legais, mas está tentando se reerguer através da recuperação judicial.
Esse processo ajuda empresas com dificuldades financeiras a se reorganizarem. No entanto, ainda há incerteza sobre o resultado final, especialmente com as incertezas no processo legal.
Para evitar a falência, a empresa apresentará um plano de recuperação judicial para os credores, com o objetivo de quitar suas dívidas e continuar no mercado.
A falência poderá, de fato, ocorrer caso a empresa não consiga seguir o plano de recuperação judicial, visto que não terá outra alternativa para pagamento dos credores.