No programa Altas Horas que foi ao ar neste último sábado (20), contou com a participação especial da cantora Joelma. O tema do programa foi baseado no dia do amigo. O bate-papo foi descontraído e contou com revelações forte da parte da loira que resolveu falar sobre o difícil início de carreira.
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Joelma relatou que sofreu preconceito por ser da região norte. “Sofri muito. Logo ali, chegando no Maranhão, a gente não era conhecido, ia tocar com outras bandas. Não era pelo ritmo, era por ser do Norte”. Cabe destacar que a loira já tem mais de 20 anos de carreira e acumula inúmeros sucessos.
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Ela fez parte por vários anos da Banda Calypso, até que após descobrir traição por parte do então na época marido Ximbinha, ela se separou e optou por seguir carreira solo desde então. Apesar da dificuldade no início, ela foi muito apoiada pelos fãs e assim começou uma nova era.
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A cantora é conhecida por um típico grito de guerra e na conversa, ela esclareceu como surgiu: “A gente estava começando, nenhuma banda era conhecida, uma casa pequena e a gente dividindo camarim. Eu tava levando o maior papo legal e a menina perguntou assim: ‘De onde vocês são?’. Eu disse: ‘Nós somos de Belém do Pará’. Cara, ela levantou na hora e me olhou dos pés à cabeça com nojo, e se levantou e foi embora”.
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“Foi aí nesse dia que surgiu o grito de liberdade. Quando apresentaram a banda para entrar, estava com uma revolta tão grande dentro de mim, que eu disse assim: ‘Direto de Belém do Pará, isso é Calypsooooo!”, continuou ela.
Joelma revelou que foi aconselhada a mentir sobre sua originalidade, e recordou que não hesitou em mostrar de onde veio: “Meu empresário também, no início, dizia para mim assim: ‘Você vai para a rádio, mas não fala que você é do Pará. Se perguntarem, você diz que é de São Paulo’. Na primeira deixa que o radialista deu, eu disse: ‘Sou Joelma, da banda Calypso, eu sou de Belém do Pará’”.
Quem acompanha Joelma nessa brilhante trajetória deve saber que ela é conhecida também por bater o cabelo, porém, engana-se quem ache que isso tenha surgido de modo pensado.
“Eu sempre tive o cabelo muito comprido. E, claro, você movimentando a cabeça o cabelo vem, e eu sempre tirava o cabelo. Aí uma pessoa chegou para mim e disse assim: ‘Muito bacana essa tua coreografia do cabelo’. Aí eu comecei a coreografar com o cabelo mesmo”, revelou Joelma.