FIM DE UMA ERA!

Dívida de R$35 milhões, acusação de fraude e falência: Jornal da Globo confirma desfecho de empresa gigante

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Jornal da Globo divulga desfecho da falência de uma gigante empresa brasileira (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco)

Jornal da Globo noticia situação conturbada de empresa gigante que teve  falência decretada e milhões em dívidas

E o G1, portal de notícias da Globo, deu mais informações a respeito da falência de uma das nossas maiores empresas do ramo alimentício e que, com certeza, você não apenas conhece como consome os seus produtos.

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Estamos falando da gigante Shefa, que está no mercado desde 1976, e é uma das principais empresa de laticínios do país.

Apenas para ter uma noção do quanto ela é importante, a empresa está no ranking entre as 14 principais marcas de laticínios do Brasil.  divulgado em maio deste ano,  pela Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite), em 14º posição.

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Mas apesar do número mais recente da Shefa, o novo gestor afirmou que a empresa tem capacidade para produzir até 30 milhões de litros por mês. Com essa quantidade, a marca figuraria em 9ª no ranking da Abraleite.

Fábrica da Tuiuti, dona da marca Shefa, em Amparo (SP) (Foto Reprodução/Globo Rural)

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Ela que é administrada pela Agropecuária Tuiuti S/A, cuja fábrica fica localizada em Amparo (SP). teve a falência decretada pela Justiça na última semana (13 de julho),

Graves acusações

Além da falência decretada, a Justiça também determinou o afastamento imediato dos antigo responsáveis, sob acusações de fraudes durante o processo de recuperação judicial.

Vale mencionar que no ano de 2015, segundo o que foi declarado pelo Juiz Campanella, a empresa já estava atravessando um período de dificuldades financeiras.

Foi então que um empresário começou a injetar capital na empresa e ganhou como garantia a posse da marca.

No ano de 2016, a venda da Shefa foi oficializada a um terceiro, mas com duas empresas do empresário que injetava o capital como “garantidoras” das obrigações assumidas pelo comprador.

Uma delas também era credora da Shefa. Pouco tempo depois da venda, de acordo com o magistrado, houve o primeiro indício de fraude.

Ainda de acordo com o G1, o até então dono, teria prestado garantias em prol da empresa garantidora/credora, de modo a abranger dívidas passadas no valor de R$ 35 milhões, o que seria ilegal.

Outro indício apontado foi quando o dono reconheceu uma dívida no valor de R$ 14.556.389,80, a ser paga em 60 prestações de R$ 795.999,39. O parcelamento, com os juros, elevou a dívida para o valor estratosférico de  R$ 47.759.963,4.

Manifestação dos responsáveis

Ainda de acordo com o G1, o novo gestor judicial da empresa, Frank Koji MIgiyama , manifestou-se na última sexta-feira (14), pela primeira vez, desde que a empresa teve a falência decretada pela Justiça.

Em nota ele se manifestou, reconhecendo que o processo de recuperação judicial (que envolveu acusações de fraudes e durou quase seis anos) acabou comprometendo a imagem companhia. No entanto, ele espera reverter isso a partir da nova gestão.

“Uma empresa que entra em recuperação judicial, lógico que ela fica prejudicada na imagem. Estamos assimilando os processos que estão ocorrendo, as fraudes que ocorreram”– Iniciou ele que continuou

“Quando ocorre uma intervenção dessa, a gente traz mais credibilidade na governança corporativa da companhia”

Qual foi o desfecho da Justiça?

De acordo com a Justiça, o empresário garantidor/credor se relacionou ao processo de compra da Shefa para atuar na empresa e, ao mesmo tempo, beneficiar-se como credor.

Fora isso, ainda de acordo com a Justiça, o dono NUNCA foi, de fato, o acionista controlador da recuperanda, atuando na verdade como verdadeiro “laranja”, visando assegurar interesses de terceiros, contrários aos da “sua” própria empresa, futura recuperanda.

A empresa credora não exercia, na prática, atividade predominante de fomento em prol da recuperanda, mas, sim, atividade voltada a gerar lucros por meio de empréstimos disfarçados e controlava a recuperanda, sua devedora;

Fora isso, as confissões de dívidas e instituições de garantias não tinham por escopo salvaguardar interesses da recuperanda, mas, sim, aqueles exclusivamente de credores vinculados ao garantidor.

O Juiz Fernando Leonardi Campanella  declarou:

“Sem dúvidas, houve abuso de direito e quebra do dever de boa-fé objetiva, ao transmitir ao Poder Judiciário, num primeiro momento, por meio do presente pedido de recuperação judicial, a busca por ajuda; um alento para equilibrar finanças e organizar dívidas desenfreadas, quando, em verdade, o verdadeiro escopo era fraudar credores”

Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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