Jornal da Record confirma mais uma proibição da Anvisa em produto popular no Brasil
O Jornal da Record, em edição exibida no último dia 06/04/2024, confirmou mais uma proibição da Anvisa, a agência reguladora, sob a forma de autarquia de regime especial, vinculada ao Ministério da Saúde.
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Na ocasião, por meio do âncora Eduardo Ribeiro, foi dado detalhes sobre o que levou a proibição contra um produto muito popular no Brasil e vocês ficam sabendo de todos os detalhes nesta quarta-feira (11).
Para melhor entender, a Anvisa voltou a restringir uso de álcool 70% para evitar acidentes. O produto, como todos sabem, se popularizou nos lares brasileiros durante a pandemia, contudo, é altamente inflamável.
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Assim, no Jornal da Record, Eduardo Ribeiro disparou: “Antes reservado ao uso hospitalar e profissional, o álcool 70% se popularizou no Brasil durante a pandemia. Mas o produto é altamente inflamável, pode causar acidentes, por isso a Anvisa voltou a restringir a comercialização no líquido a partir do fim deste mês”, disse.
E então a reportagem trouxe mais detalhes sobre o assunto, trazendo a história de uma vítima de queimadoras, por meio do álcool 70%: “‘As marcas pelo corpo contam a história do dia em que a vida da Kelly mudou. O almoço fora de casa terminou no hospital. Ela pediu uma carne servida em uma chapa de ferro aquecido com fogo, que, era abastecida com álcool em gel”, disse.
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“O acidente aconteceu assim que o garçom foi reabastecer o compartimento das chamas. Só que tinha fogo ainda e ele não viu. Então, no que ele virou, gerou uma combustão e aí o fogo foi para dentro do pote de álcool e veio em mim… Com queimaduras de segundo e terceiro grau, ela passou por 10 cirurgias. Ficou internada mais de 50 dias e ainda está em tratamento”, mostrou, sobre o produto qua deixou de UTI, e que poderia ter sido fatal.
“Nesta semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária proibiu a venda livre do álcool líquido 70% com a justificativa de que o produto é altamente inflamável. A comercialização já era restrita a mais de anos, mas o produto voltou para as prateleiras em 2020 durante a pandemia de covid por ser considerado eficiente na prevenção da doença”, disse.
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E então pontuou sobre a determinação da Anvisa, em abril de 2024: “Agora, com a nova determinação, os estabelecimentos tem até dia 30 de abril para acabar com os estoques. Depois disso, o produto fica restrito apenas ao uso profissional, apesar de também de ser inflamável, a determinação da Anvisa não afeta a venda do álcool 70% em gel”, disse.
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E então finalizou: “O Brasil registra cerca de 1 milhão de acidentes por ano ocorridos por Álcool. Isso é um problema de saúde pública muito sério. A segunda causa de queimadura no ambiente doméstico é, primeiro, o líquido superaquecido e, a segunda forma, é exatamente do álcool”, pontuou.
Assim, por fim, a Anvisa informou que o álcool em concentração inferior a 54º GL (graus Gay-Lussac, que indicam a quantidade a um litro de álcool puro etanol presente em cada 100 partes da solução) continuará disponível para comercialização.
“Reforça-se que há disponível no mercado álcool etílico 70% em outras formas físicas, como gel, lenço impregnado, aerossol. E, na forma líquida, há disponível álcool etílico em concentração inferior a 54º GL (cinquenta e quatro graus Gay Lussac)”, informou a Anvisa em comunicado.
O que pode substituir o álcool 70%?
Confira alguns produtos que podem substituir o àlcool 70%?
- Hipoclorito de sódio 0,5%, também conhecido como água sanitária;
- Iodopovidona, pode ser encontrada facilmente em farmácias como antisséptico para curativos;
- Peróxido de hidrogênio, também conhecido como água oxigenada 10%;
- Quaternários de amônio como o cloreto de benzalcônio, encontrado na formulação de desinfetantes do mercado.