Jornal da Globo confirma proibição da Anvisa contra suposto estimulante sexual natural
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sem sombra de dúvidas, é um dos principais órgãos no que se refere a qualidade dos produtos. Dessa vez, por exemplo, falaremos sobre uma proibição do órgão que foi confirmada por meio de um jornal da Globo.
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Segundo informações do portal ‘G1’, jornal digital do Grupo Globo, um vídeo feito por uma influenciadora digital do DF viralizou na internet após ela colocar “melzinho do amor” (um suposto estimulante sexual) escondido em bebida e oferecer para colegas de faculdade. A comercialização da substância é proibida há um tempo no Brasil pela Anvisa.
Uma análise feita pelo Laboratório de Toxicologia Analítica do Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Unicamp (CIATox) indicou que o “melzinho do amor”, anunciado como 100% natural, e que promete “milagres” após o consumo, pode causar efeitos colaterais gravíssimos, e até mesmo risco de morte.
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Os pesquisadores do CIATox analisaram três amostras do possível estimulante. Conforme as declarações, apesar de as embalagens apontarem uma composição 100% natural, foi detectada a presença de dois fármacos de origem sintética utilizados para tratamento da disfunção erétil: Sildenafila e Tadalafila.
O coordenador do laboratório, José Luiz Costa, afirma que o uso dessas substâncias dependem de avaliação médica, principalmente para pessoas com problemas cardíacos e hipertensos.
“Alguém que faz uso desses medicamentos por conta própria pode estar colocando sua saúde em risco sem saber. Apesar do rótulo dizer que na composição constam apenas extratos de plantas, não há nada de natural neles”, afirma o coordenador.
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O estimulante é vendido em formato de sachê. Na embalagem, a composição registra substâncias como: café, extrato de caviar, ginseng, maçã, gengibre, canela, mel da Malásia e Tongkat Ali (Eurycoma longifolia).
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Quando o produto foi proibido no país?
A Anvisa proibiu a venda do “melzinho do amor” em maio de 2021. Conforme informações da autarquia, estão proibidas a comercialização, distribuição, fabricação, publicidade e uso do produto. O órgão também afirmou que não sabe qual é a composição do “melzinho do amor”.
Após a proibição, a Anvisa passou a elaborar um dossiê com a investigação sobre os componentes do produto para avaliar se o produto é regular e está segundo a legislação sanitária vigente. A agência não deu um prazo para a conclusão do trabalho.