O noticiário repercutiu mudança para ambas as marcas, após reclamações de passageiros
Nesta terça-feira, dia 9, o Jornal Nacional, da Globo, exibiu uma reportagem sobre uma nova proibição para motoristas da Uber, 99 e outros aplicativos de corrida.
Segundo a matéria, a mudança é em torno do uso do ar-condicionado dentro dos carros no Rio de Janeiro. Agora, os condutores que atuam no estado terão que mantê-los ligados durante o trajeto com os passageiros ou poderão ser suspensos.
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Essa decisão foi tomada pela Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor, que baixou uma nova resolução, após circularem vídeos na internet, onde um motorista cobra R$ 0,50 por quilometro rodado, com tarifa mínima de R$ 5, para ficar com o ar ligado.
Igor Rodrigues Brito, diretor do Idec, se pronunciou sobre o assunto. “Uma autoridade de tem que colocar alguns limites em prestadores de serviços, seja nas empresas ou autônomos, sobre aquilo que vai ser cobrado do consumidor”, disse ao Jornal Nacional.
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Ele pontuou que, qualquer valor que não seja acordado pelo aplicativo, não deve ser cobrado. “Caso contrário, abre uma possibilidade infinita de cobranças extras e adicionais, vira a famosa venda casada, que é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor”, justificou.
Com a nova resolução, assim que o usuário fizer a solicitação do carro, as informações precisam estar bem esclarecidas, sobre ter ou não ar-condicionado. Se o carro não tiver ou o aparelho estiver quebrado, o aplicativo terá que suspender a circulação dele.
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Em contrapartida, o sindicato que representa os motoristas afirma que os lucros foram diminuídos nos últimos anos e isso afeta diretamente os ganhos. Contudo, uma cobrança extra feita por fora seria uma violação do Código de Defesa do Consumidor.
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Quando a Uber chegou no Brasil?
O aplicativo de corridas estreou no país em 2014. Desde então, surgiram várias outras plataformas com o mesmo tipo de serviço, como a 99, que é o principal concorrente.