Contratado da afiliada da Globo no Espírito Santo, a Rede Gazeta, o jornalista Rodrigo Maia, que trabalhava como repórter, foi flagrado agredindo um senhor de idade. A situação aconteceu durante uma briga no condomínio onde mora, na Praia do Canto, em Vitória.
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As imagens da câmera de segurança do elevador mostram que o homem de camisa azul discutia com Rodrigo, que usava uma camisa rosa, enquanto filmava tudo com o celular e era assistido por uma senhora.
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O senhor tentou empurrá-lo e, imediatamente, Rodrigo joga o celular e parte para cima dele. O senhor chega a ficar desacordado após o espancamento e, mesmo assim, o contratado da Globo continuava agredindo, arrastando-o pela camisa, brutalmente.
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Agora, Rodrigo Maia esclareceu que desde o início do ano, recebeu diversas cartas de Nildo com reclamações de marretadas na parede, na qual ele nega que tenha feito, e que foi ameaçado pelo vizinho. O jornalista registrou três queixas contra o aposentado na delegacia e o caso foi parar na Justiça. A primeira audiência de conciliação aconteceu em novembro.
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“Comecei a viver um filme de terror porque todas as vezes que chegavam do trabalho, ou tinha uma carta ou uma notificação judicial. Estou vivendo um pesadelo. Sou jornalista, repórter e hoje eu sou a notícia”, afirmou ele, em entrevista para a própria emissora.
“Pra mim, ele é um psicopata, que começou a correr atrás de mim. As pessoas que me conhecem sabem quem eu sou. Nunca tive inimigos, nunca tive alguém que quisesse me matar. Comecei a agir de legítima defesa. Foi uma briga rápida, a todo momento ele continua me xingando de filho da p*** e viado”, desabafa o jornalista.
Em entrevista à Gazeta Online, Nildo Ferreira afirma que foi agredido várias vezes e pensou que fosse morrer. “Ele me puxou pra fora do elevador com chutes, pontapés. Por três vezes eu fiquei desacordado e ele me batendo, como se estivesse batendo num cachorro morto. Ele disse que estava possuído por três demônios e estava naquele momento ali pra me matar”, desabafou o idoso.
“Senti muito sangue saindo porque quando ele mordeu a orelha eu perdi a ação. Não tinha nem como reagir a qualquer luta corporal, porque perdi as forças. Ele cuspiu no meu rosto várias vezes”, conta.