Jornalista desabafa no Encontro: “Destruí a vida dessas pessoas”
O jornalista Valmir Salaro, durante o Encontro com Patrícia Poeta, nesta quarta-feira (16), fez um forte desabado, relembrando uma reportagem feira há 30 anos atrás.
Nos anos 90, o repórter fez uma reportagem sobre a Escola Base, onde os funcionários do local eram acusados de pedofilia contra as crianças, mas foram provados inocentes.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O caso vai virar um documentário do Globoplay, onde lá já pede desculpas por ter feito parte dessa reportagem equivocada da época, cometendo um grave erro no jornalismo, não checar se as informações são verídicas.
“Eu sempre lembrei desse caso, porque, de uma certa forma, eu ajudei a destruir o destino e a reputação daquelas seis pessoas. Então, a vida delas mudou a partir do momento em que eu dei a primeira notícia sobre o famoso caso da ‘Escola Base’”, disse emocionado.
Em seguida, caiu a ficha de que cometeu um grande erro, e chegou a conclusão que acabou com a vida das pessoas que estavam envolvidas na situação: “Eu destruí a vida dessas pessoas”.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Após algum tempo de reflexão, Valmir Salaro chegou a conclusão que todos os funcionários foram vítimas de diversas pessoas de cargos altos na sociedade.
“Depois eu comecei a ver que aquelas pessoas, na verdade, foram vítimas de legistas, do delegado que acreditou em tudo, das mães que insistiram nos crimes de violência sexual contra os filhos”, disparou.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● Banho após abraçar estrela da Globo e palavra proibida: 5 segredos guardados a 7 chaves de Roberto Carlos
● Carta psicografada de Rita Lee divulgada em canal traz recado de arrepiar da cantora após morte
● Tralli revela o que nunca disse antes sobre casamento com Ticiane e assume tudo publicamente: “Eu sou”
Por fim, explicou o motivo de querer fazer um documentário sobre o caso, para que as pessoas saibam o que realmente aconteceu e servir como um grande pedido de desculpas a todos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“Quando eu descobri que os acusados, apontados a todo momentos pelos meios de comunicação eram vítimas, eu achei que eu deveria falar sobre isso sempre e não me calar, nem jogando o erro para debaixo do tapete”, revelou ao Encontro.