Em revelações feitas pelo jornalista do UOL, Maurício Stycer, sobre o livro que fala um pouco sobre o jornalista Ricardo Boechat, entre elas, está um trecho do depoimento da jornalista Patrícia Hargreaves, que falou sobre a faceta rigorosa do jornalista.
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“O nível de exigência de Ricardo Eugênio Boechat me levou ao desespero e me educou”, disse Patrícia Hargreaves. “Quando me via levantar para ir ao banheiro mais que duas ou três vezes ao longo das 12 horas de expediente, bradava: ‘Tá com cistite?'”, continuou.
Patrícia Hargreaves ainda contou que Ricardo Boechat lhe azucrinava: “Eu levantava para almoçar ou lanchar e ele me azucrinava: ‘Depois não reclama que tá gorda’ (nunca reclamei, diga-se de passagem). Além de implicar comigo, achava graça de fazer o mesmo com as minhas amigas. Quando uma delas passava, dizia para mim: ‘Essa está querendo dar, mas não sabe oferecer’. Claro que a moça ouvia. Se não ouvisse, eu contava”, relatou a jornalista.
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Já Ronaldo Herdy, que foi companheiro de trabalho de Ricardo Boechat durante muito tempo, relembrou a época da demissão de Boechat da Globo: “Quando foi demitido, me ligou, em lágrimas, dizendo que jamais tinha feito pactos com fontes que não fossem em prol da notícia apurada limpa, correta e ética. Foi interessante acompanhar a cobertura que sua morte teve nos veículos das Organizações Globo e a apuração em torno do acidente. Pareceu reparo”, disse ele.
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O livro que custa entre 24,90 e 44,90, possui 176 páginas, e conta ao todo com 32 depoimentos. O mesmo será lançado no próximo mês no Rio de Janeiro (6 de junho, Gabinete de Leitura Guilherme Araújo), São Paulo (10 de junho, às 19h, na Livraria da Vila da Fradique Coutinho) e Niterói (11 de junho, às 19h, no clube Rio Cricket). Ricardo Boechat, vale dizer, morreu aos 66 anos de idade, em 11 de Fevereiro, após sofrer um acidente de helicóptero.
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Reviravolta
O caso da morte do jornalista Ricardo Boechat, teve uma reviravolta, isso porque, a viúva de Boechat, Veruska Seibel, resolveu entrar na Justiça, e pediu a antecipação de provas contra a empresa Libbs, que teria sido a responsável pela morte do jornalista, já que a empresa farmacêutica foi a suposta responsável pelo transporte de Boechat, que acabou ocasionando a morte do mesmo, pois, o helicóptero que ele estava caiu na rodovia Anhanguera.
Na ocasião, Ricardo Boechat estava voltando de uma palestra, realizada em um evento promovido pela empresa, em Campinas, e estava a caminho da Band, no Morumbi, onde se prepararia para apresentar a noite o Jornal da Band.
Quem também morreu no acidente foi o piloto da aeronave, Ricardo Quatrucci. De acordo com informações do UOL, em petição apresentada no último dia 4 de abril, na 26ª Vara Cível, Veruska exige que a Libbs apresente o contrato de transporte e locação do helicóptero, pois, ao que tudo indica, o mesmo não seria apto para o transporte de passageiros.