José Leôncio vai encurralar Jove em Pantanal.
O casamento de Jove (Jesuíta Barbosa) e Juma (Alanis Guillen) será repleto de confusões, mas uma que vai chamar bastante atenção é sobre a treta entre o noivo e Alcides (Juliano Cazarré) em Pantanal. É que o rapaz será ameaçado de morte e José Leôncio (Marcos Palmeira) vai incitar o ódio e incentivar o filho a andar armado para se defender.
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A preocupação do “rei do gado” será válida. Se depender do funcionário de Tenório (Murilo Benício), Jove vai pagar com a própria vida o vexame que o fez passar no casamento. Para ele, a humilhação pública não ficará barato no remake assinado por Bruno Luperi.
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Isso porque durante a festa do casamento, o personagem de Jesuíta Barbosa dará uma ‘coça’ em Alcides, após o peão tentar agarrar Juma à força em Pantanal. Após o barraco, o peão dará um recado para Tadeu (José Loreto), que, apesar de não acreditar no jagunço, levará o recado ao pai.
Diferentemente do filho do meio, José Leôncio acreditará na ameaça do personagem de Juliano Cazarré. Ele decidirá então fazer justiça também com as próprias mãos e deixar Jove em alerta ao incentivar o rapaz a ‘entrar para o crime’.
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“Desgraça nenhuma vai acontecê. Mais nóis, também, num vâmo dá chance pro azar”, afirmará o fazendeiro, em cenas que devem ir ao ar a partir desta quinta-feira (21), de acordo com o resumo divulgado no site oficial de Pantanal no Gshow.
Mariana (Selma Egrei), que sugerirá levar o neto para o Rio de Janeiro, ficará em pânico ao ver a arma oferecida por José Leôncio ao seu futuro sucessor. Filó (Dira Paes) também tremerá na base e Irma (Camila Morgado) tentará intervir no assunto.
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A ruiva justificará que nenhum peão anda armado e Tadeu dará sua opinião. “Nenhum de nóis andâmo jurado de morte!”, disparará o personagem de José Loreto.
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JOVE NÃO ACEITARÁ ANDAR ARMADO
Apesar de chocar a mulherada do Pantanal, ninguém ficará mais revoltado do que Jove. O rapaz que não gosta de discurso de ódio, se negará a andar armado na novela das nove da Globo.
Até mesmo quando Juma tentou ensiná-lo a atirar, ele se negou e pegar na espingarda. “Eu sou completamente contra o uso de armas”, disparará o rapaz. “Eu também sô! E num tô falâno pr’ocê usá… Mais, se fô o caso de precisão, é melhor ocê sabê como usá e tá com ela sempre por perto”, reclamará o personagem de Marcos Palmeira.
“Esse tipo de argumento sem sentido que faz os índices de homicídios e violência aumentarem, dia após dia”, argumentará o filho de Madeleine (Karine Teles). Mas José Leôncio não desistirá de convencê-lo tão fácil. “Ocê numvai usá isso pra machucá ninguém, vai usá pra legítima defesa”, completará o pecuarista.
“Com todo o respeito, pai, mas as estatísticas provam o contrário: quanto mais armas circulam por aí, maiores os casos de homicídios… Isso sem contar acidentes, aumento de suicídios. E o Brasil dobrou o número de armas nas mãos de civis em apenas três anos!”, afirmará Jove.
Vai sobrar até para o velho Joventino (Irandhir Santos) que surgirá entre os argumentos inflamados na conversa entre pai e filho, sendo que o idoso agora é o Velho do Rio (Osmar Prado).
“Eu não acredito que o meu avô pudesse fazer qualquer apologia ao uso de armas”, pontuará o marido de Juma. José Leôncio criticará o herdeiro ao dizer que ele não conheceu Joventino e sisudo, ele afirmará que já conviveu com o Velho do Rio. Juma criticará o marido, dizendo que o motivo não é forte para todo o rebuliço causado em Pantanal.
“Não é só um revólver. É uma arma de fogo, um instrumento de morte, de opressão. Não, isso não é pra mim. Eu não gosto. Sou contra”, cravará o mocinho da novela das nove da Globo.
DADOS CIENTÍFICOS
Os argumentos de Jove fazem sentido. Em um manifesto publicado em 2016, cinquenta e sete pesquisadores de instituições nacionais e internacionais defenderam a manutenção do Estatuto do Desarmamento brasileiro de acordo com informações do Notícias da TV.
Os principais documentos que somam e analisam homicídios no país, Mapa da Violência, Atlas da Violência, e Anuário Brasileiro de Segurança Pública, foram feitos por pesquisadores da área da segurança pública, que também confirmam que mais armas em circulação resultam em mais homicídios.
O acesso facilitado com as armas de fogo, como defende o Governo Bolsonaro, faz com que aumente o risco de suicídio, feminicídio, morte de crianças (que ás vezes usam o objeto dos responsáveis como um brinquedo) e até a morte dos próprios portadores das armas, que se encorajam a enfrentar outros cidadãos armados e acabam sendo assassinados.
E nos próximos capítulos de Pantanal, esse assunto será levado em pauta no produto de maior audiência da TV Brasileira. Que sirva de exemplo e “abra a mente” de todos os telespectadores que pensem o contrário. Mais armas é menos vida!