Crime revoltante: Jovem é morta por colega e autor usa o celular da vítima para atrair namorado, que vê tudo
Os desdobramentos de um crime bárbaro acontecido no distrito de Atafona, em São João da Barra, no Norte Fluminense, na última sexta-feira, vem gerando indignação em todo o Brasil.
Uma adolescente de apenas 17 anos foi vítima de um crime bárbaro que chocou o país. A jovem foi estuprada e morta por um colega de 18 anos, que a atraiu até sua residência sob o pretexto de lhe entregar um livro.
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“Ao chegar na casa, ele já tinha a intenção de matá-la. Então, ele leva a menina para um cômodo que existe no quintal dele, e, nesse momento, começa a tentar esganá-la.”, contou a delegada.
Crime bárbaro assola São João da Barra (Foto: RJ2)
Mais detalhes foram revelados pelo próprio autor do crime. “A menina conseguiu, segundo ele, pegar uma faca, ele quebrou essa faca e jogou longe. Em seguida, ele esganou a vítima até a morte“, disse.
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“Ele alega que esganou com as mãos, mas, pelas fotos que nós tiramos no local, há possibilidade dele ter feito a esganadura, a asfixia, através de um fio de uma escova elétrica”, finalizou.
O criminoso também enviou mensagens para o namorado da vítima, usando o celular da própria após o crime e atraindo-o para o mesmo local. “Nesse momento, ele diz que matou a menina e esfaqueia ele por trás”, explica a delegada.
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Crime bárbaro assola São João da Barra e comove comunidade (Foto: RJ2)
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Diferente da jovem, o rapaz, que foi esfaqueado no rosto, pescoço e peito, conseguiu fugir após a chegada da irmã do assassino, que acabou ouvindo os gritos vindo do cômodo que ficava numa área externa da residência.
Com o flagra da irmã, o criminoso foi a rua, onde foi agredido por moradores indignados e aterrorizados com o crime que havia acabado de acontecer. O namorado da vítima, de apenas 16 anos, foi levado a um hospital e encontra-se estável, apesar dos ferimentos.
MOTIVAÇÃO DO CRIME
A motivação do crime permanece obscura, e a delegada Madeleine Dykeman, responsável pelo caso, declarou que, segundo o autor do crime, não havia qualquer relação afetiva ou amor não correspondido entre eles.
“Questionado se havia alguma relação afetiva, se havia algum amor platônico, se havia algum amor não correspondido, ele afirma que não, que eram apenas colegas“, disse.
Nesse momento de dor, a comunidade local e o país como um todo expressam solidariedade à família das vítimas neste momento de dor e tristeza.
