Jovem Pan é tomada por transfobia, Fefito se revolta e abandona o estúdio ao vivo; confira o vídeo
28/03/2019 às 13h06
O programa Morning Show abordou na manhã de hoje o caso do técnico Bernardinho, que chamou a atleta transgênera do Sesi-Bauru, Tiffany, que participou da vitória contra o Sesc-RJ, de “homem”. Diante da situação, uma discussão tomou conta da atração da Jovem Pan e os comentaristas Caio Coppolla e Fefito entraram em atrito.
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No caso abordado, o técnico disse que se referia ‘ao gesto técnico e ao controle físico’ da atleta e acabou gerando polêmica, mesmo depois de pedir desculpas publicamente. O pensamento controverso de Caio Coppolla e da maioria dos integrantes gerou revolta e fez com que o jornalista Fernando Oliveira (Fefito) abandonasse o programa ao vivo.
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Ele se revoltou com os comentários das pessoas que estavam no estúdio, defendendo a opinião do técnico. “Isso que o Fefito fez é uma falácia”, disparou Caio Coppolla sobre o colega. “Nascer homem e competir com mulheres é um privilégio”, disparou ele, contestando “os direitos das mulheres” e questionando a presença de uma mulher trans no time.
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“Absurdo ouvir isso, gente! Estou saindo do estúdio e volto no final. Esse tipo de discurso é absolutamente nocivo para uma comunidade inteira, beijo!”, disparou ele, deixando claro que mulheres trans são mulheres e possuem os mesmos direitos que as outras, de competir na Liga Feminina.
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No Twitter, Fefito fez um desabafo sobre Caio Coppolla, o que aconteceu e explicou a sua situação: “Não vou passar pano pra transfobia. Jamais. E sinto muito se há tanta hipersensibilidade para lidar com a diferença. A última coisa que a comunidade LGBT sofre é a hipersensibilidade. A gente tá mais preocupado em sobreviver e ser respeitado”.
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“Não concordo mesmo. E saí única e exclusivamente porque eu não teria tempo para rebater de novo, já que todos já tinham sido avisados que não poderiam mais falar. Se é para ouvir absurdo calado eu prefiro me preservar mesmo. Eu NUNCA vou passar pano para a transfobia”, afirmou ainda.
“Se eu tivesse mais tempo para o diálogo tava de boa. Agora ouvir absurdo e ficar caladinho por não poder falar, sim, é intolerância. Eu que não vou ficar quieto do lado de fala transfóbica”, continuou, referindo-se a Caio Coppolla. Por fim, ele compartilhou a opinião de um ouvinte que dizia:
“O Fefito deixou claro os estudos científicos a respeito das modificações do corpo trans, mas a galera que julga respeitar, em meias palavras, faz escárnio, não aceita. Só quem é da comunidade sabe q basta uma brecha para eles nos jogar numa vala moral qualquer por aí. #MorningShowJP”.
O vídeo polêmico completo com a discussão você confere a seguir: