A atriz Juliana Caldas, que estará na próxima novela da faixa das 21h da Rede Globo, “O Outro Lado do Paraíso”, na pele de Estela, filha rejeitada de Sophia (Marieta Severo), relatou ter sofrido preconceito por nanismo.
“Uma vez pedi ingresso para uma casa de show em São Paulo e uma menina disse que só poderia vender para cadeirante. Ela disse que eu não era deficiente. E eu perguntei: “Deficiente é só cadeirante? Se um cego viesse comprar, você ia dizer que ele não poderia assistir ao show? Se eu for na plateia comum eu só vou ver bundas!”. Eu chamei a supervisora e ela também falou que não podia. Mas é lei. Uma pessoa que lida com o público tem que saber. Eu fingi que ia chamar a polícia. Foi muito constrangedor. Ela achou que só cadeirante era deficiente. É chato ficar tendo que lembrar as pessoas sobre a acessibilidade”, disse ela em entrevista ao jornal Extra.
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Juliana começou sua carreira no teatro infantil fazendo papéis de comédia. A trama escrita por Walcyr Carrasco mostra uma mudança no estilo da artista.
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“Eu venho do teatro infantil, que é diferente do adulto e mais da televisão, de uma novela… Nesta obra, entratemos num tema pesado, um drama de rejeição o preconceito. Foi uma mudança de oito a 80 na minha carreira. Foi muito novo”, afirmou.
Ainda na conversa, Juliana afirmou estar muito satisfeita por estar em uma novela no horário nobre da Globo. “Fazer novela era um sonho distante que eu tinha deixado guardado. Eu pensava em fazer um papel dramático no teatro. Sair do esterótipo de engraçado na comédia para algo mais pesado. Agora, veio tudo junto”, disse ela.
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