Juliana Paes fala sobre semelhanças com Bibi de “A Força do Querer”

07/08/2017 às 19h58

Por: Raquel Souza
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Bibi (Juliana Paes) em cena de "A Força do Querer" (Foto: Divulgação/Globo)
Bibi (Juliana Paes) em cena de "A Força do Querer" (Foto: Divulgação/Globo)

Bibi (Juliana Paes) em cena de “A Força do Querer”
(Foto: Divulgação/Globo)

A atriz Juliana Paes, no ar na pele de Bibi, uma das protagonistas da novela da faixa das 21h da Rede, “A Força do Querer”, falou sobre a sua relação com a personagem.

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“Acho que a Juliana é tão forte quanto a Bibi. Eu me considero uma mulher muito destemida, corajosa. Talvez, eu não tenha os mesmos ímpetos da Fabiana, mas não tenho medo de desafios. Encaro horas de trabalho, nunca fiz questão de dublê… Sou uma ariana daquelas!”, disse em entrevista ao jornal “Extra”.

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Ainda na entrevista, Juliana falou sobre a relação de Bibi com Rubinho (Emílio Dantas). “Não é que Bibi ame Rubinho. Ela ama o amor que ele tem por ela. Existe uma fixação nesse relacionamento, um orgulho de ‘eu escolhi isso e isso vai dar certo, pelo bem ou pelo mal’. Na cabeça de Bibi, ela não tem escolha. Abandonar esse homem seria como abandonar um doente, uma vítima da vida. Ela repete para si mesma: ‘Ele errou, sim, mas foi querendo me dar uma vida melhor’. Vai levar um tempo para perceber que está sendo usada, manipulada. Mas aí ela vai se deslumbrar com o poder também. O que faz essa personagem tão rica e interessante são justamente essas pequenas viradas”.

“Bibi é uma carente. A história que eu criei para o passado dela na minha cabeça é a seguinte: Bibi não teve um pai presente, uma figura masculina que a fizesse viver essas emoções de maneira saudável. Faltou na formação da personalidade dela algo que alavancasse sua autoestima. Ela nem se acha bonita! Acha que Rubinho é o lindo da história, o que chama atenção e conquista aonde vai. Bibi tem uns traços das mulheres que amam demais. Talvez, para ela, seja mais importante ouvir um ‘eu preciso de você’ do que um ‘eu te amo’. Ela tem a necessidade de se sentir necessária, o desejo de ser insubstituível. É compulsivo isso”, afirmou.

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