Participante do “Big Brother Brasil”, reality exibido pela TV Globo, no ano passado, Laércio de Moura foi condenado a doze anos de prisão por estupro de vulnerável e armazenamento de material (foto ou vídeo) contendo cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente.
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A decisão, que foi tomada no fim de agosto e só foi divulgada apenas agora, foi tomada pela Vara de Infrações Penais contra Crianças, Adolescentes e Idosos do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba. Ele está preso desde maio de 2016.
Ele era investigado desde fevereiro do mesmo ano, quando a Promotoria de Justiça recebeu um pedido de providências a respeito da conduta do ex-BBB. Durante sua participação no próprio programa da Globo, o designer de tatuagem afirmou gostar de se relacionar com garotas mais novas.
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Em entrevista ao portal Uol, o advogado de Laércio, Ronaldo Manoel Santiago, havia dito que o ex-participante do “BBB” estava tranquilo: “Ele tem certeza da inocência dele, só está chateado por permanecer preso”.
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Há um ano, ele e sua vítima se encontram pela primeira vez desde que o ex-BBB foi preso, em 16 de maio. Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), tratava-se de uma audiência de instrução e julgamento.
“O Laércio está tranquilo, pois nunca teve contato com a suposta vítima. Iremos tomar todas as medidas cabíveis, mas aparentemente a pessoa que denunciou, citou outra, e pode ser uma retaliação de um desafeto virtual”, disse na ocasião o advogado Ronaldo.