Laboratório de produto n°1 proibido pela Anvisa no Brasil é lacrado em Curitiba, Paraná, após denúncia e flagrante
Na última quinta-feira (13), um laboratório em Curitiba foi lacrado pela Polícia Civil do Paraná (PCPR) e pela Vigilância Sanitária, após denúncias de que o local produzia um produto proibido pela Anvisa.
Vale destacar que, um produto pode acabar sendo proibido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) por diversos motivos, geralmente relacionados à segurança, a saúde, eficácia e qualidade.
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Neste caso, o produto que era produzido nesse laboratório era o cigarro eletrônico, proibido pela Anvisa devido à falta de segurança a saúde, já que pode ampliar o vício em nicotina. Veja mais detalhes.
Laboratório desmanchado em Curitiba
Conforme apurado pelo TV FOCO, segundo o portal ‘RIC’, a polícia chegou ao laboratório após uma denúncia anônima, e acabou pegando seis pessoas em flagrante.
De acordo com a fonte, até mesmo um motoboy que fazia as entregas do produto produzido no laboratório foi detido na porta do local, que era localizado no bairro Jardim das Américas.
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Essa ação foi conjunta entre a PCPR, VISA, Conselho Federal de Química (CFQ), Receita Federal e o Corpo de Bombeiros. Na ocasião, o motoboy continha uma carga de diversos cigarros eletrônicos e essências.
“Hoje nós tivemos a oportunidade e a sorte de chegarmos aqui e realmente constatar a condição delituosa do local. Eles estavam fazendo uma entrega delivery, trabalhavam nessa modalidade também.
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Eu acredito que eles também façam, não só aqui em Curitiba, como na Região Metropolitana, Paraná, de repente até no Brasil inteiro”, explicou o delegado da PCPR Horminio Lima Neto.
Ademais, o delegado também destacou que o próximo passo realizado pela PC seria a identificação de cada um dos detidos, para saber como funcionava o laboratório, quem tinham mais tarefas e mais.
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“Nós vamos, na delegacia, verificar quem é quem na ordem do dia e aí podemos, aí sim, determinar quem será autuado em flagrante ou não”, complementa Lima Neto.
Por fim, não foram encontrados nenhum comunicado da defesa e nem dos supostos donos do laboratório sobre a situação. Destacando que o espaço segue aberto para qualquer esclarecimento.
Cigarros eletrônicos proibidos pela Anvisa
De acordo com as informações divulgadas pelo portal ‘G1’, a Anvisa mantém a proibição da venda, importação e propaganda de cigarros eletrônicos no Brasil desde 2009.
A decisão acaba sendo reforçada diversas vezes, com base na falta de comprovação científica sobre a segurança desses dispositivos e nos riscos já identificados para a saúde.
Os cigarros eletrônicos, também conhecidos como vapes, são apresentados como alternativas menos prejudiciais ao cigarro. Mas pesquisas mostram que eles podem causar danos ao pulmão, ao coração e ao sistema nervoso.
Além disso, há preocupações com o aumento do uso entre jovens, já que os dispositivos muitas vezes contêm sabores atrativos e a falsa impressão de serem inofensivos.
Mesmo com a proibição, o comércio ilegal desses produtos cresce no Brasil, bem como a existência de laboratórios clandestinos como o desmanchado em Curitiba na última semana.
Considerações finais
- A operação em Curitiba reforça a importância da fiscalização contra produtos proibidos pela Anvisa, como os cigarros eletrônicos.
- Além dos riscos à saúde, o caso mostra o crescimento do comércio ilegal.
- Por isso, é essencial que consumidores fiquem atentos às normas e que as autoridades sigam combatendo a produção clandestina.
Como fazer uma denúncia para a Anvisa?
Fazer uma denúncia para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) envolve seguir alguns passos específicos. Aqui estão as orientações gerais para realizar uma denúncia:
- Acesse o Portal da Anvisa: Vá para o site oficial da Anvisa (www.gov.br/anvisa) e procure a seção destinada a denúncias. Geralmente, há uma área específica para esse fim.
- Escolha o tipo de denúncia: Identifique a categoria da sua denúncia. A Anvisa lida com diversos setores, como alimentos, medicamentos, produtos para a saúde, vigilância sanitária em portos, aeroportos e fronteiras, entre outros. Escolha a categoria mais adequada à sua situação.
- Preencha o formulário: Ademais, complete o formulário de denúncia com o máximo de informações possível. Forneça detalhes precisos sobre o ocorrido, incluindo data, local, descrição do problema e, se possível, dados sobre os produtos ou serviços envolvidos.
- Mantenha o anonimato, se desejado: Se preferir, a maioria dos formulários de denúncia permite que você mantenha seu anonimato. No entanto, fornecer suas informações de contato pode ser útil para a Anvisa entrar em contato com você, se necessário.
- Anexe documentos, se disponíveis: Se houver documentos relevantes, como fotos, vídeos ou outros registros, anexe-os à sua denúncia para fornecer evidências adicionais.
- Revise e envie: Antes de enviar a denúncia, revise todas as informações fornecidas para garantir precisão e clareza. Depois, envie o formulário.
- Acompanhe o processo, se possível: Por fim, algumas plataformas fornecem um número de protocolo ou alguma forma de acompanhamento da denúncia. Anote essas informações para referência futura.
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