Sanduíche com baratas e mofo: Interdição da Vigilância Sanitária contra Rede de fast food n°1 abala clientes

Vigilância Sanitária interdita rede de fast food após denúncia de infestação de baratas em meio aos lanches e ingredientes e mofo

E uma famosa rede de fast food, localizada no bairro da Serraria, em Maceió, foi interditada pela Vigilância Sanitária após uma fiscalização revelar sérias irregularidades no local, colocando em risco a saúde pública.

A interdição ocorreu no dia 23 de março de 2024, e as autoridades descobriram no estabelecimento uma série de problemas sanitários.

Inclusive a presença de uma infestação de baratas entre os sanduíches.

A partir de informações obtidas pelo portal G1, a equipe especializada em fiscalização e serviços do TV Foco traz todos os detalhes da operação e como os cidadãos podem denunciar caso se deparem com situações similares.

Irregularidades encontradas no local

Durante a vistoria, fiscais da Vigilância Sanitária constataram que o ambiente estava em péssimas condições de higiene. Entre as principais infrações encontradas, destacam-se:

• “Sanduíches de baratas“: Os fiscais detectaram uma infestação de insetos entre alimentos e ingredientes na preparação dos lanches, o que violou gravemente as normas sanitárias, pois as baratas são vetores de várias doenças.

• Alimentos vencidos: Os fiscais encontraram um lote de 180 hambúrgueres com prazo de validade expirado.

• Sujeira e mofo: O estabelecimento apresentava paredes mofadas e uma grande quantidade de sujeira, comprometendo ainda mais a qualidade do ambiente e dos alimentos.

Todas essas irregularidades levaram à autuação do estabelecimento, que deverá responder a um processo administrativo.

Nesse caso, a penalidade pode variar de R$ 180 a R$ 38 mil, de acordo com a gravidade das infrações.

Impacto na saúde pública

Conforme dito anteriormente, baratas em ambientes onde os alimentos ficam representam sérios riscos, como:

• Transmissão de doenças gastrointestinais: As baratas podem ser portadoras de microrganismos como Salmonella e E. coli, causadores de intoxicações alimentares. Essas infecções podem resultar em diarreia, vômitos, cólicas abdominais e até quadros mais graves, dependendo da resistência do consumidor.

• Reações alérgicas: Fezes e partes do corpo das baratas podem causar reações alérgicas em algumas pessoas, resultando em sintomas como espirros, tosse e até crises asmáticas.

• Contaminação cruzada: Ao se alimentar de lixo e resíduos, as baratas transportam bactérias e outros microrganismos que podem contaminar alimentos e superfícies do local, aumentando o risco de doenças alimentares.

Situação atual e manifestação da Sandubaria

Embora a Vigilância Sanitária tenha divulgado detalhes sobre a interdição e as condições encontradas no estabelecimento, o nome do mesmo não foi identificado.

Sendo assim, não é possível localizar representantes da sandubaria para comentar sobre a situação.

A falta de informação impede que se detectem as medidas corretivas que possam ter sido tomadas para resolver as irregularidades apontadas.

Como fazer uma denúncia à Vigilância Sanitária?

No entanto, a Vigilância sempre reforça a importância da participação da população no combate a irregularidades em estabelecimentos comerciais.

Em Maceió, a população pode fazer denúncias de duas formas:

• Telefone: 3312-5495, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
• WhatsApp: (82) 98752-2000, disponível 24 horas por dia para receber mensagens de texto, fotos e vídeos.

No resto do Brasil:

• Fala Brasil: Canal oficial de denúncias – clique aqui*
• Presencialmente na unidade do seu município.
• Pelo telefone SAC da Prefeitura do seu município.
• Em SP: 156 (SAC da Prefeitura).

Conclusões:

Em suma, a Vigilância Sanitária interditou uma rede de fast food em Maceió após encontrar uma infestação de baratas entre os alimentos e ingredientes, além de mofo e alimentos vencidos.

O estabelecimento foi multado e enfrentou um processo administrativo devido às graves irregularidades.

Por fim, a população pode denunciar situações semelhantes à Vigilância Sanitária por telefone ou WhatsApp, contribuindo para a segurança alimentar e a saúde pública.

Mas, para mais informações sobre a Vigilância Sanitária, clique aqui*.