Laura Neiva, esposa de Chay Suede, expõe sofrimento e preconceito com doença em desabafo destruidor: “Vergonha”

Laura Neiva faz desabafo sobre doença

Laura Neiva usou as redes sociais para desabafar sobre doença (Fotos: Reprodução/Instagram)

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Laura Neiva usa as redes sociais para expor sofrimento com doença e diz que se recusava a tomar remédios

A atriz Laura Neiva, esposa de Chay Suede e mãe da pequena Maria, de 4 meses, usou as redes sociais para falar sobre o sofrimento que viveu ao longo da vida por ser portadora de epilepsia congênita. A atriz contou que sentia vergonha de falar que sofria da doença e que chegou até a se recusar a tomar os remédios para o tratamento das crises.

“Eu por muito tempo tive vergonha. Primeiro de dizer que eu tinha uma doença assim. E eu tinha muita dificuldade na época que eu descobri, de tomar remédio. Eu não achava possível que meu corpo não pudesse lidar com isso sozinho, não queria ficar dependente do remédio. Então eu deixava de tomar”, contou a atriz.

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Laura Neiva diz que a atitude fez com que as crises piorassem, inclusive resultando em alguns acidentes. Segundo a atriz, após um acontecimento grave, ela percebeu que o remédio não só salvaria a vida dela, como era importante para a tranquilidade dos familiares.

“Eles ficavam com medo de eu dirigir, medo de eu ficar sozinha, ou tomar banho. Percebendo todos esses riscos, eu resolvi tomar o remédio”, contou a atriz.

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PRECONCEITO E ORIENTAÇÕES

Laura Neiva, que descobriu a eplepsia aos 19, diz que enfrenta muito preconceito por conta da doença. “A epilepsia causa convulsões, que são espasmos musculares muito fortes. E existem pessoas que acreditam que isso possa ser um intervenção espiritual. Existe muito preconceito, tem pessoas que acham que a pessoa está possuída pelo demônio”, lamentou a atriz.

Laura orientou que, independente da crença, quem sofre de uma convulsão, seja pela causa que for, deve ser levado a um médico para que se analise as causas. Com relação à vergonha, ela também aconselhou os seguidores a comunicarem os familiares, para que eles estejam preparados e para a própria segurança do epiléptico.

Outra orientação foi às pessoas que convivem com quem sofre de convulsões. “Durante uma convulsão, não tente segurar a língua da pessoa. Ela não tem controle da mordida. E não tenta conter a convulsão, ela pode se machucar. Proteja a cabeça da pessoa e chame o resgate”, disse.

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