Leandra Leal surta no Altas Horas e faz estardalhaço contra Bolsonaro: “Já destilava o seu ódio”

Leandra Leal detonou Bolsonaro no Altas Horas e ficou revoltada

No Altas Horas desse último sábado, a atriz Leandra Lela ficou revoltada ao falar da eleição de Jair Bolsonaro a presidência. Ela elencou os motivos para acreditar que ter feito o político chefe de Estado foi um erro tremendo.

“Como a gente deixou o Bolsonaro ser eleito presidente? Ele já falava sobre preconceito, já destilava o seu ódio, já falava sobre homofobia, já espalhava fake news”, disse a atriz no programa. A atriz ainda ressaltou que acredita que Bolsonaro não tem respeito algum pelas pessoas.

A atriz Leandra Leal durante o programa Altas Horas – Foto: Reprodução

“O desprezo que ele tem pelas pessoas, a falta de empatia, como ele imita as pessoas com falta de ar, ele já tinha isso no discurso, já tinha isso em sua prática”, disse a atriz da TV Globo. Além disso, Leandra Leal ressaltou o desejo que as eleições de 2022 sejam diferentes.

“Não é piada. Preconceito não é piada. É sério. Olha o que a gente está passando (…) Estamos passando por uma pandemia, mas tem inúmeras outras injustiças que a gente pode continuar passando em nosso país. E eu espero muito que essa seja uma lição desse momento”, disse Leandra Leal no Altas Horas.

ATRIZ ADOTOU UMA CRIANÇA

Além de expor sua indignação com o Governo Bolsonaro, Leandra Leal também falou sobre racismo. Hoje mãe de uma menina negra, Júlia de 6 anos, ela falou que está luta com a filha diariamente.

“Sempre me considerei uma pessoa superconsciente, ativista nisso, mas é óbvio que ser mãe de uma menina negra muda completamente a percepção e meu sentimento. É algo que eu não consigo sentir por ela, mas é algo que eu posso estar na luta com ela”, disse ela.

Em seguida, Leandra Leal disse que luta contra racismo deveria ser de todas. “E é algo que é uma das minhas bandeiras agora e que acho que deve ser uma bandeira de toda a sociedade. Para mim, a adoção é algo que estou começando a falar mais, algo que eu não falava muito, mas agora com a Julia chegando nos sete anos, mês que vem, vejo o quanto é importante que eu fale sobre isso e normalize famílias que encontraram na adoção a sua forma de filiação. Porque é algo que eu recebo muitas falas preconceituosas mesmo e [de pessoas] sem informação mesmo. Eu ouço, por exemplo: ‘Quando é que você vai ter o seu?”.