Lei em vigor do Banco Central, crava 2 importantes alertas que deixa bem claro em que situação o PIX pode ser cobrado
Desde seu lançamento através do Banco Central, no ano de 2020, o PIX se consolidou a ferramenta prática e gratuita usada na maioria das transações brasileiras.
No entanto, rumores sobre uma possível taxação do PIX têm gerado dúvidas entre os usuários, especialmente após a circulação de informações incorretas nas redes sociais.
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Porém. a partir de informações divulgadas pelo portal do Serasa, a equipe especializada em economia do TV Foco, traz importantes alertas a respeito dessa suposta cobrança e o que o Banco Central de fato diz sobre o assunto.
Como funciona o Pix
Primeiramente, é bom destacar que o Banco Central não realizou nenhuma mudança nas regras do Pix e que grande parte das operações permanece isenta de tarifas:
- Na pratica, o Pix permite transferências instantâneas entre contas bancárias, disponíveis 24 horas por dia, inclusive finais de semana e feriados.
- Além disso, os usuários podem configurar limites para as transações, ampliando a segurança contra fraudes.
- Para realizar um Pix, basta que o pagador informe uma chave Pix vinculada à conta do destinatário que pode ser um número de celular, CPF, e-mail ou CNPJ no caso de empresas.
Pix, uma ferramenta gratuita
Entretanto, o Banco Central definiu leis específicas, cujas quais estão em vigor, para que pessoas físicas e microempreendedores individuais (MEIs) estejam isentos de cobranças em diversas operações com o recurso:
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- Envio de recursos: Transferências, compras, e saques até o limite de oito transações mensais são gratuitos para esses usuários.
- Recebimento para transferências pessoais: Não há custos para receber valores sem finalidade comercial.
Essas regras também abrangem operações como saques, com limite de gratuidade de até oito transações por mês, proporcionando facilidade e economia para os usuários.
Mas, em que casos o PIX pode ser cobrado?
Apesar de sua gratuidade para a maioria dos usuários, algumas situações permitem a cobrança de tarifas, conforme regulamentado pelo BC.
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Conforme alertado pela autarquia elas podem ser aplicadas pelos bancos e demais instituições financeiras. Sendo assim, essas condições são divididas em 2 alertas:
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- Quando o usuário utiliza atendimento presencial ou pessoal, como telefone, para realizar o Pix, apesar da possibilidade de uso de aplicativos.
- Quando o Pix é usado para recebimento de pagamentos com finalidade comercial, como transações acima de 30 por mês, uso de QR Code dinâmico ou recebimento por QR Code de pessoa jurídica.
No caso das contas de pessoas jurídicas, as instituições podem cobrar em casos de:
- Tarifas por operações de transferência e recebimento de recursos para fins de compra;
- Quando o serviço está associado a atividades complementares para empresas, como integrações com sistemas de gestão.
O papel do Banco Central
O Banco Central, embora não defina valores das tarifas, atua como regulador e provedor da infraestrutura do PIX, estabelecendo limites para evitar abusos tarifários.
Uma das regras impostas pelo BC é que a taxa cobrada pelo Pix para saques e trocos não pode ser superior ao valor de outros serviços de saque oferecidos pela mesma instituição.
Apesar das especulações sobre uma futura taxação, o Pix continua sendo uma opção econômica e prática para milhões de brasileiros.
O BC, por sua vez, segue monitorando o sistema e tomando medidas para assegurar a eficiência e a acessibilidade do Pix, garantindo que o serviço continue a beneficiar a população sem comprometer seu orçamento.
Qual a última novidade envolvendo o PIX?
A última novidade envolvendo o pagamento via PIX é que a partir desta sexta (01), os bancos instituíram novas regras envolvendo as transações:
- Limites para dispositivos novos: Para usar o Pix em um celular ou computador não cadastrado no banco, o valor máximo por transação é de R$ 200 e o limite diário é de R$ 1.000.
- Mais proteção contra fraudes: Os bancos, por sua vez terão que monitorar as transações de forma mais rigorosa para evitar golpes.
Em suma, essas mudanças visam proteger o seu dinheiro. Ao limitar as transações em aparelhos não cadastrados, o Banco Central dificulta que criminosos façam compras não autorizadas.
Sendo assim, cadastre seus dispositivos no banco para evitar surpresas e aproveitar todos os benefícios do Pix.
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Conclusões finais:
- O Banco Central estabeleceu novas regras para o Pix. Transações em aparelhos não cadastrados agora têm limites.
- O Pix continua gratuito para a maioria das operações, mas pode haver cobranças em casos específicos, como saques acima do limite mensal e pagamentos comerciais.
- O Banco Central regulamenta as tarifas, garantindo que sejam justas e transparentes.