Fernando Haddad deixa todos animados com uma nova lei do Banco Central que impacta diretamente clientes que possuem poupança
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou recentemente uma proposta de lei que promete trazer mudanças significativas ao cenário financeiro brasileiro. A medida, direcionada ao Banco Central, impõe duas grandes transformações que impactarão diretamente a tradicional caderneta de poupança, especialmente nas contas geridas pela Caixa Econômica Federal.
As alterações trazem à tona debates sobre a segurança e rentabilidade dos investimentos mais populares do país, gerando preocupação entre poupadores e analistas do mercado.
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Acontece que o governo brasileiro está em fase de preparação de um pacote de medidas para liberar R$ 300 bilhões destinados ao crédito imobiliário, uma iniciativa que visa impulsionar o setor habitacional e facilitar o acesso à casa própria para a população.
Liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a proposta inclui a redução do compulsório da caderneta de poupança e a criação de um mercado secundário para a compra e venda de carteiras de crédito imobiliário.
Segundo O Globo, essas ações têm como objetivo aumentar a disponibilidade de recursos para o financiamento habitacional e estimular o mercado imobiliário.
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Detalhes das propostas
A primeira medida proposta é a redução do compulsório da caderneta de poupança, que atualmente exige que os bancos mantenham 20% dos depósitos em poupança no Banco Central.
A ideia é reduzir essa exigência para 15%, liberando assim mais recursos para o financiamento imobiliário.
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De acordo com o portal Terra, além disso, o governo pretende aumentar a porcentagem dos recursos da poupança destinados ao crédito imobiliário de 65% para 70%.
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Com essas mudanças, espera-se ampliar a oferta de crédito e estimular o mercado imobiliário, facilitando o acesso à casa própria para mais brasileiros.
A segunda medida envolve a criação de um mercado secundário para a compra e venda de carteiras de crédito imobiliário. Atualmente, os bancos carregam esses financiamentos por longos períodos, o que limita sua capacidade de conceder novos empréstimos.
Com a implementação de um mercado secundário, os bancos poderão vender suas carteiras de crédito, liberando capital e espaço em seus balanços para novos financiamentos.
Essa medida é inspirada em práticas já comuns em outros tipos de crédito, como o consignado e o financiamento de veículos.
Outras grandes mudanças
Ainda segundo O Globo, além dessas medidas, o governo está trabalhando em um mecanismo para corrigir a distorção entre a Taxa Referencial (TR) e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que são usados para corrigir os contratos de crédito imobiliário.
A ideia é aproveitar a trajetória de queda da Taxa Selic para preparar o terreno para o deslanche do mercado secundário do crédito imobiliário em 2025. Com essas ações, o governo espera aumentar a competitividade e a eficiência do mercado de crédito imobiliário no Brasil.
A expectativa é que essas medidas tragam um impacto positivo significativo para o setor habitacional.
A redução do compulsório e o aumento da destinação de recursos da poupança para o crédito imobiliário devem resultar em uma maior oferta de financiamento, o que pode estimular a construção civil e gerar empregos.
Além disso, a criação de um mercado secundário para carteiras de crédito imobiliário pode aumentar a liquidez do sistema financeiro, permitindo que os bancos concedam mais empréstimos e atendam a uma demanda maior por crédito habitacional.
Como ter uma conta poupança na Caixa?
Para abrir uma conta poupança na Caixa, basta comparecer a uma agência com documentos pessoais (RG, CPF e comprovante de residência), preencher o formulário de abertura de conta e realizar um depósito inicial.
O processo é simples e rápido, sem a necessidade de comprovação de renda.