Fim

Leilão e venda ao Bradesco: O fim de banco tradicional no Brasil com mais de 40 anos após decreto do Governo

07/02/2024 às 0h34

Por: Bruno Zanchetta
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Decreto de banco de mais de 40 anos e Bradesco - (Reprodução Internet)

Sob direção do Bradesco pós decreto do governo

O antigo Banco do estado do Amazonas, BEA, nasceu mediante a lei 98 de 16 de dezembro de 1956 e foi instalado na avenida 7 de Setembro no dia 19 de maio de 1958 sob o governo de Plínio Coelho mas teve seu fim sob cuidados do Bradesco.

Segundo informações do ex-vice governador do Amazonas, Bosco Saraiva, o Banco Central exigia que 51% do capital fosse subscrito pelo estado, mas o Amazonas não tinha condições financeiras de honrar aquela subscrição.

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Então entraram em campo um grupo de grandes empreendedores, sendo eles: Jorge Assad Aucar, Samuel Isaac Benchimol, Isaac Sabbá e José Ribeiro Soares.

Os quatro empreendedores ficaram com 49% e passaram os 51% para o estado sem nenhum ônus.

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Foi assim o nascimento do BEA que possui registros históricos de que o banco serviu para interesses políticos nada republicanos e contribuiu para gerar fortunas de personalidades importantes da sociedade amazonense,

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“clientes” que nunca honraram compromissos financeiros assumidos, aplicando gigantescos calotes no banco.

Notórios golpistas que constituíram patrimônio à custa daquela instituição estadual. Somado a isso, mudanças ocorridas na política do setor levou-o, junto com outros bancos estaduais, a extinção.

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Primeiro o BEA foi federalizado, organizado em termos operacionais e, enfim, leiloado, em 24 de janeiro de 2002, totalizando 46 anos de história.

O Bradesco, única instituição pré-qualificada para o leilão, o comprou pelo valor mínimo de R$ 182,914 milhões. A venda do “nosso banco” durou apenas três minutos.

Entende-se que o BEA foi estatal controlado pelo governo do estado do Amazonas, e o decreto do Governo foi devido sua privatização no ano de 2002 pela compra do Bradesco.

No ano de 2017 o portal Amazonas Atual pontuou que dívidas de um total de R$ 10 milhões, segundo a Sefaz (Secretaria de Estado da Fazenda), ainda não haviam sido quitadas.

O Governo do Amazonas gostaria de obter o dinheiro para oferecer boas condições aos devedores para encerrar pendência, porém não houveram atualizações.

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Bruno Zanchetta

Prazer, sou Bruno Zanchetta, formado em Jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo. O Jornalismo é a minha vida e está presente nas 24 horas do meu dia.Faço matérias diversas sobre carros luxuosos, veículos impressionantes e até sobre coleções curiosas Email: [email protected]

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