Léo Aquila participou do SuperPop na noite desta última segunda-feira, 22 de outubro, e, por lá, fez duras revelações sobre o preconceito que passa na sociedade por ser uma trans. A mulher disse que o preconceito atrapalha na hora de se inserir no mercado de trabalho, o que muitas vezes leva à prostituição.
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“Conheço muitas trans que saem pra procurar emprego, mas na primeira semana desistem, não aguentam a pressão. Tem o estranhamento, quando ela entra no estabelecimento comercial, todo mundo olha como se fosse um bicho, um ser de outro planeta. As empresas ‘gay friendly’ abrem algumas vagas, mas precisamos mudar a palavra ‘inclusão’ para ‘acolhimento’, se não os empresários acham que já fizeram sua parte”, contou.
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Apesar de casada e na TV, Léo Aquila disse que é confundida como garota de programa. “Uma das perguntas que eu mais respondo, por incrível que pareça, é se eu sou prostituta. Todo dia alguém pergunta se eu faço programa. Nunca precisei. Não sou hipócrita de dizer, se a fome batesse na porta, talvez eu fizesse”, assumiu.
Ela acredita que a postura conta muito. “A conscientização tem que vir dos próprios trans. Põe uma roupa e uma maquiagem adequada, se capacita. Às vezes a pessoa tem até boa vontade de dar o emprego, mas aí a trans chega lá um pouco ‘baphônica’. Tem que se achar profissionalmente para não virar prostituta”, comentou.
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