Famoso cantor sertanejo tem sido acusado de aplicar diversos golpes de estelionato e falsificação de documentos de propriedades
Um famoso cantor sertanejo pode estar prestes a rodar e pode ir até preso por causa de alguns supostos crimes que teria cometido. Trata-se de Rogério Spindola Mariz, de 49 anos, que está sendo investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) pelos crimes de estelionato e grilagem de terras (falsificação de documentos para tomar posse de terras ilegalmente).
Segundo os colunistas Mirelle Pinheiro e Carlos Carone, do portal Metrópoles, o sertanejo, que já chegou a formar dupla com um primo do cantor Leonardo, coleciona denúncias, registrados desde 2015, devido aos golpes aplicados em vítimas, que compraram terrenos irregulares e/ou inexistentes e nunca tiveram retorno de suas propriedade.
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A última denúncia feita contra Rogério Mariz aconteceu neste ano e foi o estopim que levou à uma investigação aprofundada sobre o cantor sertanejo. Um morador de Águas Claras denunciou o cantor à Polícia Civil do Distrito Federal após comprar um terreno por R$ 23 mil do cantor sertanejo, que alegou ser o procurador do dono da chácara negociada.
De acordo com os colunistas, o prazo para a entrega da propriedade era em dezembro de 2020, o que não aconteceu. A vítima alega que Rogério Mariz dava desculpas de que faltavam alguns detalhes do condomínio, como abrir ruas e colocar asfalto. Foi aí que ele resolveu procurar o nome do cantor na internet e percebeu que havia caído em um golpe, pois já constavam vários processos contra ele.
Mas, está não é a única vítima. uma série de outras situações parecidas envolveram outras pessoas, incluindo um policial militar do Distrito Federal e um empresário milionário, que chegou a negociar uma área de 30 lotes com o cantor sertanejo pelo valor de R$ 2,1 milhões. A vítima pagou R$ 1,7 milhão à vista e iria quitar o restante dos lotes assim que saísse a escritura. Dias depois, o empresário descobriu que o lote havia sido vendido para outro proprietário.
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COMO OS GOLPES ACONTECIAM
O cantor sertanejo comprava um terreno grande, pagava uma parcela pequena com um carro (ou algum outro bem), financiava o resto e começa a revendê-lo. No entanto, o sertanejo não cumpria o acordo com os donos dos terrenos que comprava e dava o calote nas demais parcelas combinadas.
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Dessa forma, o dono acaba desfazendo o acordo de venda e isso acaba inviabilizando qualquer obra no local previamente comprado por Rogério. No fim das contas, todas as pessoas que adquiriram aquele terreno revendido ilegalmente saem no prejuízo, já que não podem ocupá-lo.
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Dando errado o primeiro contrato, o cantor sertanejo fazia, uma peregrinação, ou seja, oferecia outros lotes para as vítimas. Contudo, os demais terrenos sempre estavam em situações parecidas e os compradores não conseguiam mais nada. A coluna do Metrópoles tentou contato com o cantor, que não retornou às ligações.