Letícia Almeida denuncia Jonathan Couto por estupro e violência doméstica e advogado dá detalhes de processo
28/09/2018 às 21h50
O capítulo da polêmica envolvendo Letícia Almeida e Jonathan Couto ganhou um novo capítulo. Após revelar que Jonathan é o verdadeiro pai de sua filha, a ex-atriz global disse ter sido estuprada por ele e sofrido violência doméstica.
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Em conversa com o Jornal Extra, o advogado de Letícia, Francisco Ortigão, revelou detalhes do processo. O caso foi registrado na Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM), do Centro do Rio. Em breve, o cantor será intimado a depor.
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“Com o aumento da contestação ao machismo e dos mecanismos de proteção às mulheres vítimas de violência, muitas delas decidem revelar situações de violência de gênero ocorridas no passado, o chamado ‘relato tardio’, que pode acontecer por diversos motivos, sendo o preconceito, a vergonha, a coação e a ameaça de retaliação os mais frequentes”, diz o profissional.
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O estupro e as agressões teriam acontecido na casa dos sogros de Jonathan. Em um certo dia, segundo o relato, Jonathan teria embriagado Letícia e até que ela ficasse sem capacidade de entender o que estava acontecendo. Dessa forma, o marido de Sarah Poncio teria se aproveitado da vulnerabilidade momentânea da moça e praticado o estupro.
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“Letícia foi ameaçada, por diversas vezes, pela família Poncio, em especial pelo seu patriarca, o pastor Marcio Matos, ao afirmar que tomaria sua filha na Justiça, já que a mãe não possuía condições de contratar um bom advogado. Abalada emocional e psicologicamente, Letícia obedeceu e seguiu vivendo na mesma casa, até que conseguiu se libertar. O que vamos fazer agora é buscar a reparação legal para as violências sofridas por Letícia”, explica Francisco Ortigão.
LETÍCIA FALA SOBRE O ESTUPRO
Novos detalhes do estupro de Letícia Almeida, de 22 anos, acabam de vir à tona. Ao A Tarde é Sua, ela revelou como tudo aconteceu, de forma agressiva, na casa em que todos eles moravam juntos. A atriz disse ainda que só descobriu a situação após uma abordagem do concunhado.
“Nessa noite, estávamos todos em casa e o Saulo estava viajando. O Jonathan fez uma social com os amigos da igreja. Tinha comidas, bebidas… estávamos em família. Todo mundo foi dormir, o Jonathan me oferecia vinho, fui ficando embriagada e ele me levou para o último andar da casa, onde teve o acontecimento”, explica.
“Não tive reação, por estar embriagada. Rapidamente consegui me livrar e fui para o quarto. No outro dia acordei passando muito mal e fui recobrando a minha memória. Depois de dois dias, o Jonathan me procurou e ofereceu uma pílula do dia seguinte. Me senti muito envergonhada, humilhada, e tomei ciência do que havia acontecido”, disse ainda.
“Depois de um tempo eu descobri que estava grávida e ele insistia em falar comigo, mandava mensagem, tentou entrar no quarto… No primeiro encontro com a Sarah Poncio, ela me chamou, eu expliquei o que havia acontecido e ela me entendeu e disse: “Você não teve culpa porque não quis nada com o Jonathan, então eu te perdoo”, revela.
Em seguida, ela falou que passou a receber ameaças por parte da família, e questionada sobre quais ameaças eram essas, revela: “Ameaças de medidas judiciais”.
A acusação é a segunda que ela faz contra alguém da família do ex-marido. Na época em que o caso estourou, em agosto, ela disse que era vítima de agressões na casa do ex-marido, tanto da parte dele quanto da sua sogra, que é mulher de um pastor.
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Letícia disse que chegou a fazer um boletim de ocorrência na 16ª DP da Barra da Tijuca por danos, injúria e vias de fato.
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“No dia 20 de junho, mandei uma mensagem para a Sarah pedindo que ela deixasse a carteira de vacinação da Madá na portaria do condomínio. Eu a levaria ao pediatra na segunda-feira”, afirmou ao jornal Extra.
“Quando chegamos ao condomínio, eu, meu pai e a Madá, nosso carro foi fechado pelos carros do pastor Márcio e de seus seguranças, oito no total. Meu pai não entendeu, eu estava atrás com a minha filha na cadeirinha quando o pastor abriu a porta e tentou tirá-la”, explica.
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“Eu comecei a gritar, o Saulo veio e tentou arrancá-la com truculência. Eu desesperada porque iriam pegar minha filha, meu pai foi contido pelos seguranças, e Saulo puxando a menina”, dispara.
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“Soltei para não machucá-la e fui atrás. Mas o Márcio gritava dizendo que a gente ia ver com quem tava lidando”, revela.
“Pegaram o carro do meu pai e levaram para dentro do condomínio, liguei para minha advogada e quando estava no celular o Saulo veio pra cima de mim, jogou meu celular no chão, quebrou e sumiu com ele. Lá de dentro vem a mãe dele, a Simone me xingando de piranha e vagabunda”, relata.
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“Ela partiu para cima de mim, rasgou minha roupa, vendo aquilo tudo, meu pai veio me defender e ela rasgou as roupas dele também. Chamamos a polícia e todos fomos para a delegacia. Pedi uma medida protetiva porque estou com medo”, completou.
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Vale lembrar que desde que ela fez a revelação sobre o verdadeiro pai da sua filha, Maria Madalena, de apenas seis meses, sua vida virou um dos assuntos mais comentados do país, e nos últimos dias, ela havia deixado de ser notícia.