O folhetim das 23h da Globo, “Liberdade, Liberdade”, chega ao fim na noite desta quinta-feira (04) com a missão cumprida. Fazendo exatamente jus ao título, a trama ousou e conquistou o público com sua liberdade.
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Escrita por Mario Teixeira e com direção artística de Vinícius Coimbra, a novela contou a história de Joaquina, que depois de descobrir ser filha de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, fez de tudo para recuperar o que lhe era de direito e vingar sua família.
Muito além da história da filha de Tiradentes, a trama caracterizou-se pela dimensão dada aos folhetins do horário. Estes possuem como marcas a ousadia e a própria liberdade artística, seja na linguagem, nos temas e na forma como todas essas nuances são exibidas na tela.
No tocante aos temas, o folhetim debateu assuntos ainda muito presentes nos tempos modernos, embora seja ambientada no século XIX. Homossexualidade, pena de morte, machismo, racismo, violência contra a mulher e escravidão, entre outros.
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Nesse sentido, “Liberdade” cumpriu a missão de levar ao ar uma novela detentora de enredos bem construídos e executados, com cenários e figurinos de época impecáveis e atuações dignas dos atores globais. Destacam-se os nomes de Andreia Horta, Caio Blat, Ricardo Pereira, Mateus Solano, Nathalia Dill, Lilia Cabral e Maitê Proença.
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Ademais, entra para a história da teledramaturgia nacional como a primeira novela da Globo a exibir uma cena de sexo/amor entre dois homens. Cena esta que dividiu opiniões entre os telespectadores, por chocar a ainda grande parcela conservadora, mas também por ser alvo de muitos aplausos pelo público fiel às linhas mais liberais.
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Apesar das críticas, ressalta-se o brilhante trabalho de toda a equipe pela produção no geral. Levantou questões importantes, com a sensibilidade apurada e a qualidade necessária ao patamar. Viva as tramas das 23h!
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