Há anos a Globo investe em sua conhecida linha de shows, horário de atrações iniciado após a novela das 21h. Todavia, em pleno cinquentenário, a emissora conseguiu tornar um desastre essa linha, com aprovação de programas de baixa qualidade, cancelamento de boas atrações e reprises mal selecionadas. Como resultado, vê-se uma degradação.
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O fim de “A Grande Família” deixou uma grande lacuna, porém foi natural e sensato. Entretanto, o cancelamento de “Amor & Sexo” para este ano foi uma medida equivocada, mesmo os motivos estando detalhados. Erraram ainda com a interrupção precoce do “Profissão Repórter”, por causa do especial “Luz, Câmera 50 Anos”.
Por falar no especial “Luz, Câmera 50 Anos”, a ideia foi até legal, mas a seleção das reprises não foi a melhor, tendo em vista que escolheu algumas atrações com qualidade duvidosa para homenagear os 50 anos da vênus platinada. Homenagem melhor seria a continuidade de produções de excelente nível, como a minissérie “Amores Roubados”.
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Atualmente, “Tela Quente”, com filmes razoáveis; “Tapas & Beijos”, com uma história meio desgastada; “Chapa Quente”, com um humor aquém; “Globo Repórter”, com pautas às vezes batidas; “Amorteamo”, até bem produzida e o especial “Luz, Câmera 50 Anos” compõem uma das piores fases da consagrada linha de shows da Globo.
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Com a concorrência em alta, a emissora esticou cada vez mais a exibição da trama das 21h, atrasando e prejudicando a linha. Além disso, ao ser vista no geral percebe-se que algumas atrações da atual linha de shows estão no papel de tapa buracos. Assim sendo, o que antes era sinônimo de organização e variedade virou uma nítida desordem.
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As soluções podem surgir com o fim do especial; a provável estreia de um talk show de Marcelo Adnet; a comédia “Mister Brau”, protagonizada por Lázaro Ramos e Taís Araújo; o retorno de “Pé na Cova”; e a nova temporada do reality musical “The Voice Brasil”, o qual estreará sua quarta edição na emissora carioca. Vamos aguardar…
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