Ligado na TV | Existe dica para salvar o ‘É de Casa’?

Zeca Camargo, Patrícia Poeta, Ana Furtado, Cissa Guimarães, André Marques e Tiago Leifert
(Foto: Globo/ Renato Rocha Miranda)

O fim da TV Globinho marcou a extinção dos programas infantis da grade de programação da Globo. Entretanto, a despedida da atração infantil, exibida em 01/08 deste ano, registrou recorde do ano (10,5 pontos). Fatidicamente para a emissora carioca, aquela seria uma amostra do posterior descontentamento do público com o fim do programa de desenhos, que refletiu sobre o substituto É de Casa.

Treze edições da nova atração das manhãs de sábado da Globo já foram levadas ao ar. Todavia, nenhuma delas conseguiu ainda consolidar o primeiro lugar na audiência. Curiosamente ou não, as edições do matutino global estão perdendo para os desenhos da concorrência (SBT), até mesmo desenhos da finada TV Globinho.

A Globo viu sua liderança no horário ir para as mãos da concorrência, de forma bastante estável. Persistente, realizou modificações em seu novo programa, tentando angariar um possível novo público – mais adulto.

EDIÇÃO ANTERIOR: Além do Tempo dá show na tela da Globo

Mesmo assim, as derrotas consecutivas perpetuaram-se. Nesse contexto, a julgar pela premissa do programa global de apresentar dicas úteis e caseiras para os telespectadores, a coluna questiona: existe dica para salvar o É de Casa?

Talvez a diminuição do número de apresentadores; um esforço maior no planejamento das dicas a serem repassadas; uma maior organização na dinâmica de apresentação do programa; uma tentativa em apostar em novos conteúdos e pautas, sem necessariamente envolver dicas e dicas; ou, quem sabe, nenhuma dessas.

TV Globinho foi sacrificada para dar lugar ao É de Casa (Foto: Divulgação/ Globo)

Sabe-se que há uma grande parcela de telespectadores que se manifesta pelo retorno da TV Globinho. Inclusive, muitos afirmam que o programa nem deveria ter saído do ar.

Os méritos sempre são justos quando dados aos produtos que trazem o novo qualificado para as nossas telas. No entanto, a velha senhora mexeu em time que estava ganhando. Provavelmente, visando aumentar a vantagem e contentar apresentadores “gelados” com um novo projeto.

Os resultados da disputa apontam uma derrota do novo time com um placar parcial de 13 a 0. E vocês, leitores da coluna, acreditam na virada desse jogo?

Críticas, elogios e/ou sugestões?

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