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Linha 1 a 3: Fim vital no Metrô de SP cai feito bomba na era Tarcísio

08/09/2024 às 7h20

Por: Lennita Lee
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Bomba envolvendo as principais linhas do Metrô-SP explode e surpreende paulistas e paulistanos em meio a era Tarcísio de Freitas (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/Logo.Net/Freepik/ Marcello Casal Jr/ Agência Brasil/Metrô)

Em meio a uma divulgação de nova medida para o monotrilho, uma verdade sobre o metrô vem à tona e pega paulistas de surpresa durante a era Tarcísio

Quem mora e trabalha na cidade de São Paulo, bem como na Região Metropolitana, sabe na prática que o quanto o metrô é importante para se locomover de um ponto a outro, ainda mais para chegar ao local de trabalho e compromissos de forma rápida.

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Criado ainda no ano de 1974 no Brasil, as primeiras linhas do Metrô-SP ligavam as estações Jabaquara e Saúde, na cidade de São Paulo, SP. E desde então, a cidade de São Paulo se tornou a maior malha ferroviária do Brasil:

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  • São 101,1 quilômetros distribuídos em seis linhas e 89 estações, respondendo por aproximadamente 34% de toda a estrutura sobre trilhos existente no país.

Só para ter uma vaga noção, de acordo com o portal oficial do transporte, a rede metroviária da cidade de São Paulo é composta por 6 linhas, totalizando 104,4

Mas além do metrô e trens, São Paulo ainda conta com uma linha de monotrilho, a Linha-15 Prata, cuja qual possui 11 estações, que ligam da Vila Prudente até o Jardim Colonial. Porém uma verdade envolvendo a modalidade expôs uma bomba, em meio a era do Governo Tarcísio de Freitas, que poucos paulistas e paulistanos sabiam.

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Verdade exposta

O que ocorre é que de acordo com o portal Diário dos Transportes, ainda em agosto de 2024, passou a operar um sistema de automação total, mas segundo o Metrô, a retirada dos operadores está ocorrendo de forma gradativa.

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Ao contrário do que se imagina, os funcionários não serão retirados de uma vez e não haverá demissões. O comunicado foi feito por meio de um e-mail aos empregados pelo Metrô e chegou com exclusividade ao portal mencionado acima.

Porém, os trens do monotrilho já operam sem a figura de um “condutor” numa cabine fechada, presente, por exemplo, somente nas linhas estatais de metrô de maior capacidade: 1- Azul, 2-Verde e 3-Vermelha.

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Porém, sempre há um funcionário da operação fisicamente nos trens da linha 15-Prata. Na prática, atualmente, mesmo com os trens do monotrilho não tendo um “condutor” como os passageiros comuns estão habituados a ver, estes funcionários na linha 15-Prata são operadores de trens, exatamente da mesma categoria e formação dos trabalhadores que atuam da linha 1 a 3.

Ainda segundo o comunicado, a retirada destes trabalhadores tem como motivo a implementação do sistema GoA4, com nível total de automação.

Na mensagem aos trabalhadores, o Metrô ainda usa como exemplo a Linha 4-Amarela, concedida à ViaQuatro, que, ainda de acordo com a empresa, já conta com os trens com nível total de automação.

Linhas de preocupação

Apesar de inovador, embora chocante, a Fenametro (Federação Nacional dos Metroviários) enxerga a medida com “rugas”, ou melhor, “linhas de preocupação” e acredita que não é a opção mais segura para os passageiros essa mudança nos monotrilhos.

Segundo eles, esse monitoramento humano em campo, principalmente em um sistema que fica a mais de 15 metros de altura, é essencial. Afinal de contas, em caso de atendimento emergencial envolvendo um ou mais passageiros, é imprescindível que um funcionário esteja no local.

Afinal, ninguém está isento de ocorrer um acidente fatal ou o mal súbito agravado, segundo o coordenador de imprensa da Fenametro, Alex Santana, que ainda acrescentou que na linha 4 ficam funcionários com treinamento para operar um trem em cada uma das composições:

“Na verdade, na linha 4, os seguranças que vemos fazem todas as funções, tanto de estação, da própria segurança, operam trens e fazem pequenas atuações que seriam da manutenção. Estes seguranças têm treinamento de trens e ficam em pé dentro da composição, atendendo qualquer tipo de ocorrência, inclusive operar em manual, se for necessário”.

Ainda de acordo com o Diário do Transporte, ao procurar o Metrô de São Paulo, o mesmo garantiu que não há risco à segurança e que não haverá demissões de trabalhadores da estatal.

Manifestação do Metrô

A Linha 15-Prata vai começar a operar gradativamente em sistema UTO (Unnattended Train Operation), em que os trens funcionam de forma segura, sem atuação do operador de trem embarcado, em sistema semelhante ao já utilizado na Linha 4-Amarela, por exemplo, e para o qual a Linha 15-Prata foi projetada.

Segundo o Metrô, essa medida é o que o cidadão mais espera, um transporte com tecnologia de ponta, seguro e de acordo com os mais modernos padrões globais. A operação está em acordo com o projeto da linha, cujas composições e sistemas foram desenvolvidos para o funcionamento totalmente remoto, como já acontece em outros monotrilhos do mundo e até mesmo em linhas de metrô convencional.

Fora isso a companhia afirmou que ao longo de seus 50 anos de operação, o Metrô mantém a segurança do passageiro como premissa inegociável e, para chegar a essa fase de operação na Linha 15, o sistema de controle está dotado do GoA4, com todas as garantias de segurança para esse tipo de sistema, que mantém o controle da operação e dos trens no Centro de Controle Operacional (CCO/CC15), com acesso a todos os recursos para comunicação com o passageiro.

Como dito logo no começo desse texto, nesta primeira fase, o Metrô vai contar com os operadores ainda dentro do trem e tudo vai evoluir gradativamente a partir do monitoramento e comportamento do sistema, que já vem sendo testado exaustivamente pelo Metrô.

Mas pra onde vão os funcionários da Linha 15 do Monotrilho?

Ainda de acordo com o portal, as estações contarão com operadores especializados. Visto que nenhum operador perderá o emprego, eles seguirão atuando na própria Linha 15 ou serão remanejados para as demais linhas operadas pelo Metrô, conforme solicitação dos próprios empregados.

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Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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