Banco Central teve que cuidar de assuntos de super agência bancária que decretou falência
A falência de uma empresa é sempre muito triste, afinal, os clientes ficam desamparados e em muitos casos até tristes. Agora, imagina a falência de um banco que teve milhares de correntistas e teve a pior decadência possível.
Acredite, teve um banco no Brasil que fez sucesso em seu auge, mais a sua queda foi através de um imenso escândalo e até hoje muito se falam do fim. Para se ter noção, até o Banco Central teve que se meter no meio da ruína desse banco.
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Estamos falando do Banco Cruzeiro do Sul, que teve sua falência oficialmente decretada no 11 de agosto de 2015, mas, antes disso ocorrer, alguns escândalos explodiram. Conforme informações da Veja, escândalo do Cruzeiro do Sul estourou em 3 junho de 2012 com a intervenção do Banco Central depois de a autoridade monetária ter descoberto ações fraudulentas na gestão do banco.
Com a polêmica, os bens de seus controladores e diretores foram todos bloqueados e ainda ocorreu o afastamento deles da instituição. O objetivo dessa medida foi evitar que eles se desfizessem ou ocultassem os bens que poderiam ser usados para pagar dívidas dos credores, o que de fato foi necessário com a falência.
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A HISTÓRIA DO BANCO
Fundado em agosto de 1989 a partir da empresa Cruzeiro DTVM Ltda. do Grupo Pullman, dona do grupo Pão Americano S.A, o Banco Cruzeiro do Sul teve seu auge em 2004, quando ingressou no segmento de crédito consignado para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade Social (“INSS”) e, em 2005, lançou um cartão de crédito que utilizava o mesmo método de cobrança do crédito consignado.
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Isso fez as contas impulsionarem e a chegada de muitos clientes novos. Os bons anos se seguirem, até 2011, quando teve sua nota de classificação de risco rebaixada pela agência de rating Moody’s, em razão de dificuldades de captação de recursos. Basicamente, ele passou a ser um banco não tanto confiável e seguro mais para os padrões.
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O QUE ACONTECEU EM 2012?
O Banco Central comunicou à imprensa que identificou um rombo de R$ 1,3 bilhão, resultando num patrimônio Líquido negativo de R$ 150 milhões, provocado por créditos fictícios. Em 18 de junho daquele ano, o Banco Central anunciou a formação de uma Comissão de Inquérito para investigar o banco e suas empresas controladas, que deverá apresentar conclusões em 120 dias. E em 14 de setembro de 2012, o Banco Cruzeiro do Sul foi liquidado pelo BC.