O blog Página Cinco da UOL tocou em um assunto polêmico sobre Silvio Santos. A coluna vem criticar o dono do SBT e conta com a ajuda do livro de Mauricio Stycer, “Topa Tudo Por Dinheiro – As Muitas Faces do Empresário Silvio Santos”, que segundo ele o ajudou a compreender melhor o apresentador.
Ele contou que cresceu “Cercado por admiradores e fãs de Silvio Santos. Já adulto, conheci gente do SBT que nutre devoção pelo patrão, uma espécie de variante da Síndrome de Estocolmo. Da minha parte, nunca fui grande entusiasta do cara. Sempre achei um apresentador sem graça, cheio de piadas toscas e de mau gosto. Também sempre achei sórdido jogar notas em formato de aviãozinho para ver a plateia se engalfinhando pela grana”.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
+Em entrevista com Haddad no JN, postura de William Bonner é criticada nas redes sociais
A matéria transcreve um trecho do livro de Stycer. “Nenhum outro empresário de comunicação, com exceção talvez de Assis Chateaubriand, se expôs publicamente tanto quanto ele. Mas também nenhum outro dono de televisão alimentou tantos mitos e disseminou tantas informações incompletas ou erradas a respeito de si próprio. Para piorar, Silvio Santos já foi objeto de seis biografias, e nenhuma delas questiona ou destaca furos, lapsos, erros ou, simplesmente, mentiras ditas ou escritas a respeito do dono do SBT”, escreve o autor da obra.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“O meu interesse por esse assunto começou, há anos, pela questão da idade. Por que Silvio Santos mentia a idade? Só em 1987, perto dos 57 anos, ele falou abertamente sobre a sua idade verdadeira. Puxando esse fio, fui percebendo como ele construiu boa parte da mitologia que existe a seu respeito, sem muitas testemunhas, lapidando algumas versões que tornam seus feitos da juventude e início da vida adulta ainda mais heroicos“, diz Maurício no livro.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A obra também mostra a ligação do empresário com a política. “Primeiro, enquanto trabalhava para ter a concessão de sua emissora, prometia aos militares que encabeçavam a ditadura que faria a televisão que “o povo e o governo gostariam de ter”. O puxa-saquismo com quem esteve ou está no poder ou está no poder se manteve mesmo após a redemocratização, com direito a encontros um tanto escusos e oportunos com alguns presidentes (em especial durante a ruína de seu Banco Panamericano). Já do Silvio Santos que chegou a ser até candidato à presidência, o que temos são momentos de comédia involuntária. Como define o autor, a “história de Silvio na política é a de uma pessoa aparentemente ignorante, sonsa e leviana”, uma espécie de precursor de Donald Trump“, escreveu o Blog.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Em resumo, a coluna vem tratar sob a visão do livro como Silvio Santos conquistou o público e consequentemente a fortuna de que hoje é dono.