Atriz acusa dois médicos de terem interrompido o tratamento para salvar vida do pai
A filha do cineasta José Mojica Marins, Liz Marins, famoso pelo apelido Zé do Caixão, denunciou dois médicos da Prevent Senior por negligência durante o tratamento do pai. Em entrevista à Globo News, Liz Marins contou que o pai, morto aos 83 anos em fevereiro de 2020, após uma broncopneumonia, foi retirado precocemente da unidade de terapia semi-intensiva. Além disso, de acordo com o relato de Liz, um dos médicos teria demorado a removê-lo do quarto de volta para a semi-UTI.
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Liz Marins afimou em entrevista a Globo News: “A minha denúncia é contra dois médicos, um que tirou ele da semi-uti quando ele estava estabilizado, grave, mas estabilizado, e mandou pro quarto e um médico que vendo o meu pai com a saturação despencando no quarto, não deu o atendimento imediato e ficou tentando nos convencer a deixá-lo morrer”.
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Liz Marins externou sua consternação e questionou a obrigação ética e contratual dos profissionais que atenderam Mojica. “Qual foi a intensidade da tortura que ele sofreu durante estas intermináveis “poucas” horas? Quantas pessoas não puderam lutar pelos seus entes queridos por simplesmente acreditarem no “juramento médico” de salvar vida”, se posicionou a atriz e cineasta.
Internação de Zé do Caixão
Liz Marins descreveu o quadro de saúde do pai no mesmo relato. Zé do Caixão estava debilitado por um infarto em 2014. Com apenas 25% dos rins funcionando e dependente de hemodiálise, ele passou cinco meses internado no hospital Incor. De lá, até a internação em 2020, a família coordenou eventos dos quais ele participava e os cuidados diários de saúde.
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Liz Marins declarou: “Um médico que vendo o meu pai com a saturação despencando no quarto, não deu o atendimento imediato e ficou tentando nos convencer a deixá-lo morrer”, contou em entrevista que foi ao ar na última segunda-feira (22).
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Antes de falar à TV, a também cineasta havia compartilhado no Facebook um relato detalhado do dia em que Mojica faleceu. “Um dia de caos! E não era ficção, foi o horror da realidade! Até hoje não sei o quanto mais o meu pai teria de tempo de vida se não tivesse ocorrido esta (sem exageros!) tentativa de extermínio”, começou a lembrar no texto.
Liz Marins relata que acompanhou todas as internações em UTI e quartos de hospitais durante os seis anos que se passaram e, por isso, estranhou desde o começo o andamento do caso na unidade Sancta Maggiore (Paraíso).
O texto continua dando detalhes de como a família se sentiu e dos procedimentos realizados pelos dois médicos da Prevent Senior que, na visão da filha, encurtaram a vida do cineasta.