Lo Prete paralisou o Jornal da Globo e confirmou uma proibição da Anvisa contra um dos produtos mais populares entre os brasileiros. Veja os detalhes
A apresentadora, Renata Lo Prete, confirmou no Jornal da Globo sobre a proibição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de um dos produtos mais populares e consumidos no Brasil.
A notícia pegou muitos de surpresa e acendeu um alerta importante nos brasileiros sobre segurança e regulamentação no consumo de itens amplamente.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Em uma cobertura urgente que ocorreu no dia 19 de abril de 2024, a jornalista destacou os motivos que levaram o órgão a tomar essa decisão. Assim, ressaltando preocupações relacionadas à saúde pública.
Conforme apurado pelo TV FOCO, trata-se da decisão unânime da Anvisa em manter a proibição da importação, fabricação e comercialização de cigarros eletrônicos no Brasil.
“Por unanimidade, Anvisa decide manter proibição da importação, fabricação e comercialização”, começou informando a jornalista na ocasião.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● Baratas, insetos e alimentos podres: ANVISA interdita lanchonete nº1 de Porto Alegre, no RS, por nojeira
● Drogas no café: Vigilância Sanitária interdita fábrica alimentícia em MG por descoberta alarmante em 2025
● 180kg de comida PODRE: Anvisa interdita supermercado, rival do Carrefour, no RJ, após descoberta de nojeira
Anvisa reafirma proibição crucial
Segundo a nota divulgada pelo Governo, na época, a Anvisa decidiu por unanimidade a proibição dos cigarros eletrônicos no país, além de englobar outros dispositivos eletrônicos para fumar.
“A agência enumerou 4 pontos para sustentar essa decisão. Primeiro, o aumento do uso dos jovens nos países em que os vapes foram liberados, como Estados Unidos e Reino Unido.”, informou Lo Prete.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“Segundo, o potencial de dependência, já que o cigarro eletrônico carrega 20 vezes mais nicotina do que o cigarro comum”, disse ela, que continuou destacando os motivos que levaram a proibição.
“Depois, a ausência de estudos que detalham os efeitos de longo prazo do fumo eletrônico e os impactos na política de controle do tabaco que o Brasil tem sido referência até aqui.”, completou a apresentadora.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Ademais, a decisão da Anvisa em 2024, reforçou a proibição já existente desde 2009, através da RDC 46. A agência visa proteger a saúde pública dos riscos à saúde associados ao uso desses dispositivos.
Os riscos do produto à saúde
Os cigarros eletrônicos contém nicotina, um composto de forte poder viciante que pode afetar negativamente o desenvolvimento cerebral de adolescentes e jovens adultos.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), eles podem causar doenças pulmonares graves, como bronquite obliterante grave (DPOC) e lesões pulmonares agudas graves (EVALI).
Além disso, esses aparelhos liberam substâncias químicas nocivas, ligadas a sérios problemas respiratórios e até ao câncer.
Ademais, os vapes e cigarros eletrônicos podem acabar se tornando porta de entrada para o tabagismo tradicional. E até mesmo para outros tipos de drogas ilícitas conforme a nossa legislação.
No Brasil, a falta de regulamentação federal compromete a segurança e a qualidade desses produtos, colocando a saúde da população em risco.
Por essa razão, a Anvisa reforça que a proibição permanece sendo a medida mais eficaz para proteger a sociedade dos danos à saúde causados pelos cigarros eletrônicos.
Considerações finais
- Em suma, a Anvisa confirmou que a proibição dos cigarros eletrônicos continua no Brasil.
- A decisão se baseada nos riscos à saúde, como o aumento do uso entre jovens, a dependência causada pela alta concentração de nicotina e a falta de estudos sobre os efeitos a longo prazo.
- Desde 2009, esses produtos estão proibidos no país para proteger a saúde da população, já que podem causar doenças graves, como problemas pulmonares e até câncer.
- A medida visa evitar que o uso desses dispositivos leve ao tabagismo e até ao consumo de drogas ilícitas.
Afinal, a Anvisa fiscaliza o quê?
É dever do órgão controlar e fiscalizar os produtos e serviços que envolvam risco à saúde pública. Então, tudo aquilo consumido pelos brasileiros, está sujeito a autuação por parte da Anvisa.
Entre as ações, estão a apreensão, o recolhimento, a proibição e a suspensão de armazenamento, comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e/ou uso do produto, ou serviço.
CLIQUE AQUI para ver mais matérias sobre a Anvisa.