Âncora do Jornal da Globo confirma proibição urgente do órgão regulador contra produto popular e revela graves riscos à saúde: “Tem se alastrado”
No Jornal da Globo, Renata Lo Prete surpreendeu os telespectadores ao anunciar uma decisão urgente da Anvisa, que atingia em cheio um produto bastante popular.
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Primeiramente, na edição de 19 de abril de 2024, a apresentadora afirmou: “Por unanimidade, Anvisa decide manter a proibição da importação, fabricação e comercialização”.
De antemão, a medida, que já estava em vigor desde 2009, reafirma a proibição dos cigarros eletrônicos, conhecidos como vapes, em todo o território brasileiro. Mas por qual motivo?
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Lo Prete destacou os principais motivos por trás da decisão da Anvisa. “A agência enumerou quatro pontos para sustentar essa decisão.”, começou ela.
“Primeiro, o aumento do uso dos jovens nos países em que os vapes foram liberados, como Estados Unidos e Reino Unido. Segundo, o potencial de dependência, já que o cigarro eletrônico carrega 20 vezes mais nicotina do que o cigarro comum”, explicou.
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Em seguida, a apresentadora relata outras razões da proibição. “Depois, a ausência de estudos que detalham os efeitos de longo prazo do fumo eletrônico e os impactos na política de controle do tabaco que o Brasil tem sido referência até aqui”, completou.
A matéria também trouxe uma análise mais detalhada de Heloísa Torres, reforçando os perigos dos vapes. “É isso, vicia, tem se alastrado principalmente entre os jovens, e causa doenças, por exemplo, como o câncer de pulmão e AVC. Para os diretores da Anvisa, o cigarro eletrônico é sim nocivo à saúde”, destacou.
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Por fim, o jornal da Globo exibiu uma entrevista do médico Drauzio Varella, que reforçou a decisão da proibição. “Que estudo demonstrou que o cigarro eletrônico ajuda alguém a parar de fumar?”, questionou.
O médico ainda contestou a afirmação de que seu uso pode ajudar fumantes a deixar o cigarro. “Usar a mesma droga para tentar livrar alguém dela é contraditório. Não há base científica para isso”, afirmou.
Quais os próximos passos da liberação do cigarro eletrônico no Brasil?
Segundo a apresentadora, a Anvisa continuará revisando o tema à medida que novos avanços científicos surgirem.
No entanto, o mercado de cigarros eletrônicos segue uma preocupação, com jovens sendo fortemente impactados pela propaganda enganosa que minimiza os danos desses dispositivos.
Quais os riscos do cigarro eletrônico à saúde?
O uso de cigarros eletrônicos representa sérios riscos à saúde. Primeiramente, a alta concentração de nicotina presente nesses dispositivos, que muitas vezes supera em até 20 vezes a dos cigarros tradicionais.
Além disso, estudos já mostram que os vapes estão diretamente ligados a doenças pulmonares graves, como bronquite obliterante e lesões pulmonares agudas.
Consequentemente, os usuários também enfrentam maior risco de problemas cardíacos, incluindo infartos e AVC.
O vapor liberado por esses dispositivos contém substâncias tóxicas, como metais pesados e compostos orgânicos voláteis, que elevam o risco de câncer.
Além disso, os adolescentes sofrem ainda mais os impactos negativos, já que o vape prejudica o desenvolvimento cerebral e, ao mesmo tempo, pode também levá-los ao uso de cigarros convencionais.