Justiça determinou abandono do local da loja, mas outra juíza envolvida na ação suspendeu decisão
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo havia decidido pelo despejo da Livraria Cultura, na loja da Avenida Paulista, no próximo sábado, dia 26. No entanto, uma promotora revogou o processo.
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Caso não deixassem o endereço, a desocupação poderia acontecer à força, de acordo com a página do antigo processo. Contudo, a juíza Maria Lúcia Ribeiro de Castro Pizzotti Mendes voltou atrás na decisão.
Ela não autorizou o despejo da loja, que luta para se manter funcionando, e explicou o motivo em um comunicado divulgado. A saída, segundo a Folha de S. Paulo, seria referente à falta de pagamento dos aluguéis.
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“Nada mais evidente que o risco de a Livraria Cultura, lutando por sua sobrevivência econômico-financeira, vir a sucumbir diante da perda de seu principal ponto histórico-cultural, a loja localizada na avenida Paulista, um símbolo para a empresa e para a região”, disse.
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“A importância dessa livraria para sua agenda econômica já foi, e continua sendo, enfatizada pelos agravantes, que, acaso despejados prematuramente, poderiam assistir à consumação de sua derrocada financeira”, destacou a magistrada na nova nota publicada sobre a unidade.
Com isso, até que o julgamento seja concluído, o ato de despejo não será concedido. Ainda há possibilidade de audiência entre as partes para conciliação.
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O que aconteceu com a Livraria Cultura?
Em fevereiro deste ano, a loja teve falência decretada. A decisão foi oficialmente tomada, após 4 anos de uma tentativa de recuperação judicial que não deu certo, na época, com dívidas de R$ 285,4 milhões. Em junho, o processo foi revertido.