A famosa rede de lojas presente nos shoppings do Brasil foi inaugurada em 1914
Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Nessa matéria, falaremos sobre a falência de uma famosa rede de lojas de shopping, que precisou fechar as portas após mais de 100 anos de funcionamento.
Para quem não sabe, estamos falando sobre a situação da Saraiva. De acordo com informações do portal Info Money, a Justiça de São Paulo decretou a falência da rede de livrarias em outubro do ano passado. O pedido foi feito pela própria empresa, que no passado teve a maior rede de livrarias do Brasil.
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A decisão da rede, que era muito presente nos shoppings do país, aconteceu no meio do processo de recuperação judicial, devido a uma dívida de R$ 675 milhões. Assim, a própria Saraiva decretou autofalência, sendo atendida pela 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Capital.
O juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho foi quem decretou a falência da Saraiva. Indicando o descumprido o plano de recuperação judicial e determinou a suspensão de ações e execuções contra a empresa, além da apresentação da relação de credores. Assim, a rede anunciou o fechamento de suas lojas físicas.
Além disso, a empresa demitiu todos os funcionários. A Saraiva tinha muitas lojas espalhadas pelos shoppings em todo o país e era a maior livraria do Brasil. Quando entrou em recuperação judicial em 2018, a rede iniciou também o processo de fechamento de suas lojas, sendo 22 só neste ano.
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Já em julho de 2022, a Saraiva fechou mais sete: Shopping Osasco (SP), Shopping Vila Velha (ES), Shopping Belém (PA), Shopping ABC Plaza (SP), Shopping Norte (RJ), Shopping Juiz de Fora (MG) e Shopping Passeio das Águas (GO). Depois ela fechou o que restava e assim teve a falência decretada.
Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
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No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
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A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.