TRISTE!

Loja de móveis, rival da Renner e concorrente do McDonalds: Falência e morte de 3 marcas amadas dos shoppings

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Rival da Renner, do Mc Donald's e uma loja de móveis acabou tendo 3 desfechos desoladores (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco)

3 Marcas de diversos segmentos acabaram tendo um triste desfecho em meio a crise e falências

Quando falamos em grandes empresas, independente do seu segmento, raramente conseguimos imaginar as mesmas ruindo, ou até mesmo deixando de existir, por conta de crises.

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Porém, logo após o período mais crítico da Covid-19, esse tipo de situação chegou a ser corriqueira. Inúmeras varejistas, fortíssimas do mercado, acabaram tendo um desfecho trágico causando choque em milhares de consumidores.

Em meio a falências e mortes de marcas, separamos 3 desses casos de queridinhas dos shoppings envolvendo: uma loja gigantesca de móveis, uma rede de fast food rival do Mc Donald’s e uma loja super conceituada, que em seus tempos de glória, rivalizava com a Renner.

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1- Forever 21- Falência e queda

Em  junho do ano do ano de 2022, a notícia do fim da Forever 21, marca norte americana, deixou milhares de jovens da geração Millennials chorando pelo seu “adeus”.

Afinal de contas, ela que rivalizava com a You Com, marca pertencente a Renner, era considerada uma das marcas mais icônicas do fast fashion, e assim como sua concorrente, estava presente na maioria dos shoppings brasileiros.

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Vale dizer que ela iniciou sua história ainda na década de 80, na Califórnia, Estados Unidos, e desembarcou em terras tupiniquins somente no ano de 2014.

Quem conhecia a marca, como essa que vos escreve, não consegue se esquecer das promoções de “compre um leve dois”, principalmente, dos vestidinhos estilo Boho,  que era uma verdadeira coqueluche entre as jovens e adolescentes apaixonados pela loja.

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Isso sem contar na moda irreverente que sempre lançava baby looks e estilos que atendiam a todos os estilos e tribos urbanas como góticos, punks, indies e mais …

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1-A queda

Segundo o portal Estadão, após oito anos de operação no Brasil, a Forever 21  promoveu  uma mega liquidação para encerrar as atividades, em meio a uma recuperação judicial nos EUA e inúmeros processos por aqui.

Ainda no ano de 2020, a Authentic Brands Group (ABG), empresa de desenvolvimento de marcas, adquiriu 37,5% da Forever 21. Na mesma operação, a Brookfield Property Partners e  levou 25% da propriedade intelectual e dos negócios em atividade.

A informação do encerramento das operações foi confirmada pela Associação Brasileira de Shopping (Alshop) e por funcionários de uma loja em São Paulo, que ainda de acordo com Estadão, informaram na época a situação delicada pela qual estava atravessando.

Vale dizer, que mesmo com a falência decretada, a rede ainda conseguia sobreviver e manter o controle e a posse das 800 lojas espalhadas entre, Estados Unidos, Ásia , Europa e America Latina, durante o processo de reestruturação, graças à Lei de Falências americana.

2-Falência no Brasil

Não demorou muito para que essa crise financeira que se instaurou na marca começasse a afetar o andamento das lojas em nosso país.

Segundo o portal Seu Dinheiro, os poucos, as inúmeras lojas da Forever 21, espalhadas pelo Brasil, começaram a virar alvo de ações judiciais por conta dos atrasos em aluguéis, principalmente nos shoppings localizados em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

Com isso, a Forever 21 teve que fechar 11 lojas só em janeiro do ano de 2021 e, como mencionamos, no mês de junho de 2022 a marca se preparava para dar o seu adeus definitivo.

3- Engolida pelos novos tempos

Segundo o portal Folha Pê, um dos fatores que mais contribuíram para esse desfecho foram os impostos altos, custos de importação e infraestrutura que acabam elevando o preço final das roupas, o que acabou fazendo o público “perder o interesse” na marca e a situação agravou ainda mais durante a pandemia.

Também não podemos desconsiderar, que grande parte do colapso sofrido pela Forever 21, teve uma contribuição significativa  do avanço da concorrência online.

Os preços baixos praticados na internet e a facilidade em se comprar sem sair de casa atinge sobretudo a parcela mais jovem da população, que era  justamente o público-alvo da rede de varejo.

Porém, de acordo com o portal O Globo, essas questões delicadas não eram algo tão pontual da época. Isso porque, a Forever 21, já estava enfrentando problemas desde que embarcou em uma  estratégia de negócios baseada no lema “a dívida de hoje é o lucro de amanhã”.

Na prática, a companhia fez mais dívidas para conseguir uma rápida e grande expansão mundial, estratégia que inclusive abarcou as lojas abertas do Brasil a partir do ano de  2017.

Ocorre que o pagamento dessa dívida era para ter ocorrido de forma muito mais rápida do que realmente foi. No meio do ano de 2019 , o mercado estimava um débito de mais de US$ 500 milhões da Forever com um prazo de 3 anos de vencimento.

Sem conseguir o retorno esperado em vendas com as novas lojas abertas, restou à diretoria a adoção de um plano de desinvestimentos e alongamento de dívida que, acabou não obtendo grandes resultados.

Segundo apurações do TV Foco, ao procurar o perfil oficial da marca no Instagram, foi constatado que não existem mais nenhuma atividade em solo brasileiro e todas as publicações, até então, foram deletadas.

2- Wendy’s- A promessa que não se concretizou

Já no ano de 2020, a Wendy’s, uma famosa rede de fast food mundial, que rivalizava diretamente com o McDonald’s , se despediu do Brasil, praticamente da noite para o dia, após atuar um pouco mais de 3 anos em território nacional.

Essa atitude, um tanto abrupta, deixou milhares de consumidores em choque , afinal de contas ela era uma grande promessa e sua  chegada ao país foi extremamente aguardada e envolta de muitas expectativas,

Esse fato ocorreu mais precisamente no período de janeiro de 2020, quando a mesma decidiu fechar todas as suas portas existentes em nosso país.

Como mencionamos o período pós pandemia para milhares foi muito delicado e para a rede não foi diferente …

Apesar das expectativas a Wendy’s acabou encerrando suas atividades no Brasil (Foto Reprodução/Internet)

1-Vende TUDO!

De acordo com o portal Época Negócios, A rede tinha um restaurante de 700 m² no Itaim Bibi, em São Paulo, outro em Alphaville e duas unidades nos shoppings Aricanduva e West Plaza.

Um quinto ponto, ao lado da estação de trem Vila Olímpia, fechou meses antes e que, atualmente, é ocupado justamente por seu rival, o McDonald’s.

Fora isso, as suas redes sociais oficiais no país bem como o site das franquias brasileiras foram todas encerradas.

Segundo o portal Guia Folha, após encerrar suas atividades, em março de 2020, a empresa começou a leiloar móveis, utensílios e objetos por meio do site Sold.

Wendy’s é considerada um verdadeiro ícone quando falamos em fast-food (Foto Reprodução/Internet)

Foram 190 itens, entre os móveis disponíveis, haviam mesas redondas e quadradas a partir de R$ 40 cada uma; poltronas a partir de R$ 50; e um armário de inox com lance inicial a partir de R$ 80.

Os lotes estavam disponíveis para visitação mediante agendamento, que foram realizados nos  dias 14, 15, 18 e 19 de maio do ano de 2020, com horários específicos para evitar aglomerações, afinal de contas, ainda vivíamos um período critico da Pandemia da Covid 19

Qualquer pessoa podia se cadastrar para obter os itens e eram retirados na região da  Vila nova Conceição, São Paulo.

2-Um ícone

Famosa pelo hambúrguer icônico no formato quadrado e fundada no ano de  1969, a rede chegou ao Brasil somente em 2016, após quatro sócios brasileiros fecharem um acordo de R$ 10 milhões.

Na época, a empresa contava com mais de 6.500 restaurantes em 30 países ao redor do mundo.

A Wendy’s Brasil estava sendo administrada pela Infinity Services, empresa com sede em São Paulo e que administrava também a rede Hooters, que inclusive também fechou sua última unidade em março de 2019.

3- Motivos e comunicado

Pelo que foi apurado nos principais sites de notícias, como o portal Yahoo Finanças, não se sabe exatamente o motivo do adeus definitivo, mesmo após pouquíssimo tempo em nosso país, mesmo porque a própria empresa não deu grandes explicações.

Mas ainda segundo o portal Época Negócios, na ocasião, por meio de uma singela nota, a marca confirmou o encerramento das operações  demonstrando um certo interesse em voltar:

“Tomamos a difícil decisão comercial de fechar os restaurantes Wendy’s no Brasil. O Brasil continua sendo um mercado potencial de crescimento para nós, e estamos comprometidos em aumentar a marca da maneira certa nessa região no futuro”.

Wendy’s saiu do país mas ainda está ativa nos Estados Unidos, México e Republica Dominicana (Foto Reprodução/Internet)

Mas apesar de não ter certeza, o que foi especulado por esses veículos de informação, tudo indica, que a mesma não suportou a concorrência somada ao momento complicado pós pandêmico.

Conforme apurações feitas  pelo  TV Foco, as redes sociais da marca continuam inativas no Brasil (veja aqui), mas é válido mencionar que a mesma continua existindo nos Estados Unidos, México e República Dominicana.

Vale destacar que no ano de 2021, um ano após seu fechamento, foi especulado a sua volta mas ainda não foi concretizada.

3- Etna- Despedida após anos

Se você frequentava os principais shoppings do país deve se lembrar bem da Etna, uma das maiores lojas do segmento de móveis, presente nos principais shoppings.

Infelizmente ela acabou se despedindo de vez no ano de 2022, após 17 anos de exercício, o que, com certeza, deixou muitos clientes entristecidos.

Vale mencionar que a mesma era uma das principais concorrentes da Magalu e Casas Bahia, que de certa forma lideram até hoje o setor de móveis, decoração e itens para casa.

Segundo um levantamento divulgado  pela Istoé Dinheiro, tanto a Magalu como as Casas Bahia estavam entre as melhores marcas no mesmo ano em que a Etna deu adeus, em 2022.

Lojas Etna acabaram fechando as portas (Foto Reprodução/Internet)

1-Concorrência imbatível!

Diante de tamanha concorrência e um cenário que ainda não era dos melhores, a Etna acabou sucumbindo e não viu outra alternativa a não ser se retirar do cenário.

Segundo o portal CNN, no dia 25 de março do ano de 2022, a Etna fez um comunicado aonde explicava a situação e se despedia de todos os seus clientes e parceiros.

2- Demissões e lojas fechadas

Já de acordo com o portal Istoé Dinheiro, cerca de 400 colaboradores foram demitidos com a decisão de fechar definitivamente.

Na ocasião, a loja já atuava com apenas 4 lojas físicas ativa e uma plataforma de e-comerce. Os pontos foram se diluindo aos poucos e dentro de seis meses, já havia encerrado todas as suas atividades.

Porém, para conseguir acabar com o estoque, a empresa realizou uma grande queima, o que de certa forma foi bem vantajosa pois ofereceu até 90% de desconto para todos os clientes.

Como mencionamos, um dos  principais motivos que fizeram a Etna desistir, como mencionamos acima,  foi não conseguir concorrer efetivamente com a concorrência, principalmente com a Tok&Stok, que como mencionamos também não estava nos seus melhores momentos.

Ainda segundo a CNN, a Etna foi oferecida a vários investidores ao longo do tempo, mas todas sem sucesso.

4- Erros estratégicos

De acordo com o portal EXAME, apesar do período de confinamento, devido à pandemia da Covid-19, ter impulsionado as pessoas a se interessarem por decoração e itens para casa, os erros de estratégia da empresa acabaram não suportando a concorrência do e-commerce.

Nesse contexto, a Etna acabou um tanto defasada. A rede é baseada no modelo de megastores, com unidades grandes, custosas e cansativas para o consumidor.

Era um modelo inspirado na gigante Ikea, mas que acabou perdendo espaço com o tempo.

Um fato interessante é que o  setor de supermercados viveu um movimento parecido quando hipermercados perderam espaço para os atacarejos e lojas de proximidade, visto que solucionava o problema do consumidor nas compras de última hora.

Conforme dito, a  Etna enfrentava algumas dificuldades pela internet visto que não investiu tanto quanto deveria no digital, e sofreu um grande baque com a pandemia.

O avanço das compras pela internet nos últimos dois anos impulsionou empresas nativas digitais que já vinham ganhando espaço no segmento, como Madeira Madeira e Mobly, o que fez a Etna ficar cada vez mais pra trás.

Como foi a despedida da Etna?

O fim da Etna foi marcado por prateleiras vazias e falta de produtos, mas segundo o que foi apurado pelo TV FOCO, o encerramento da Etna se deu apenas por não conseguir acompanhar a concorrência, mas ao que tudo indica, saiu sem nenhuma dívida.

Vale mencionar que pelas redes sociais oficiais da loja, se espalharam avisos informando dos fechamentos por conta de “organização” e da liquidação, a última postagem da mesma foi em março de 2022, justamente na época em que ela fechou de vez …

Ultimas publicações da Etna pelas redes sociais (Foto Reprodução/Instagram)

 

 

 

 

Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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