Endividada, Americanas busca meio de pagar as contas e coloca várias empresas a venda
No começo do ano, foi exposto que as Lojas Americanas estavam com um rombo de 40 bilhões de reais para arcar. Nisso, o grupo entrou em recuperação judicial e para pagar tanto dinheiro vão ter que vender algumas coisas. Vamos descobrir o que é?
Primeiro, é bom destacar que a Americanas é de um grande grupo de empresários, assim, vender alguns bens parece ser o caminho. Pois bem, de acordo com a própria loja varejista, eles venderam:
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I – Rede Hortifruti Natural da Terra;
II – Jato executivo modelo EMB-505, tipo E55P da Embraer;
III – Participação das Americanas no Grupo Uni.Co, dono das franquias LoveBrands, Mind, Imaginarium e Pucket. IV – Vale destacar que a varejista tem 70% do grupo.
Mas, dependendo do desespero pode ser que outras empresas entrem na disputa. Como o Submarino, a carteira digital AME e o Shoptime, poderão talvez entrar no pacote de vendas. O plano é levantar o máximo possível de recurso.
A AMERICANAS VAI FALIR?
Muitos se perguntam se a empresa vai se recuperar e sair do buraco que se meteu. Hoje, essa decisão está nas mãos da assembleia de credores. Ainda precisa ocorrer uma votação que some 50% dos votos para a aprovação do pedido de recuperação da Americanas.
Quem vai ajudar a salvar a empresa?
Na última segunda-feira (20), na 4° Vara Empresarial do Rio de Janeiro, a Americanas protocolou o plano de recuperação judicial, que considera todas as partes envolvidas e tem como foco a manutenção do negócio com geração de valor e equacionamento da nova estrutura de capital, tentando um plano de recuperação.
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Vale ressaltar que a proposta de pagamento é composta por uma contribuição de 10 bilhões de reais em novos recursos de venda de ativos, com a ajuda do Hortifruit Natural da Terra, Grupo UniCo, dono das marcas Imaginarium e Puket, que investiram para salvar a empresa.
Inclusive, segundo informações de Leonardo Coelho, que no caso é o CEO da lojas Americanas, que assumiu o cargo em fevereiro para liderar o processo de Recuperação Judicial, o plano apresentado afirma que a empresa “continua operacionalmente viável apesar da dívida e, com a reestruturação prevista no plano, terá também níveis de alavancagem compatíveis com o mercado”.