Tok&Stok enfrenta momento de crise no setor varejista
A famosa rede varejista de móveis e decorações do Brasil, Tok&Stok, causou grande preocupação nos consumidores após fechamentos de lojas, despejos e até mesmo um pedido de decretação de falência.
No entanto, o mercado de produtos de decoração teve um acréscimo bastante notório no início da pandemia, quando as empresas do setor aumentaram seus estoques e realizaram novos investimentos. Incluindo a Tok&Stok, que avaliou abrir seu capital na bolsa de valores.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Entretanto, tudo precisa estar andando bem até resultar em estoques cheios e problemas de capital de giro, assim como o aumento nas compras pela internet, que fez com que derrubasse as vendas nas lojas físicas.
Portanto, muitas dessas varejistas tiveram as vendas aquecidas por uma situação passageira que, após chegar ao fim, deixou o setor em prejuízo, dependendo de uma adaptação e inovação à nova realidade tecnológica.
Contudo, antes mesmo da crise da empresa se tornarem públicas, a firma começou a fechar lojas e cortar custos, oferecendo descontos de até 50% em alguns produtos. De acordo com o portal UOL, oito pontos de vendas estão previstos para fechar em breve e mais outros sete até o fim deste ano.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Todavia, a varejista possui um acordo envolvendo o desenvolvimento de um projeto de tecnologia digital em torno de R$ 34 milhões para a rede. Apesar de questionar o valor na Justiça e seus advogados chegaram a afirmar que esse tipo de solicitação é comum em casos de atraso de pagamentos.
Como a varejista pretende solucionar a crise?
Segundo Leonardo Pelati, especialista em insolvência e reestruturação, a Tok&Stok recebeu 10 dias para apresentar sua defesa e ainda poderá pagar a dívida para evitar a decretação da falência e “Também poderá apresentar um pedido de recuperação judicial, observando os requisitos legais”,
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Uma das soluções em vista, é um aporte de R$ 100 milhões pelo Carlyle Group, dono da rede desde 2012. A SPX Capital, responsável pela gestão do fundo no Brasil, porém ainda não foi confirmado a operação.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE