Na última quarta-feira (23) o nosso atual presidente, Michel Temer, assinou um decreto que libera a exploração de minérios (cobre, ferro, ouro) na região de floresta amazônica conhecida como Renca (Reserva Nacional do Cobre e Associados), lugar que fica entre os estados do Pará e do Amapá. Desde que a decisão do governo federal chegou à imprensa, a notícia tem causado grande preocupação entre pesquisadores e ambientalistas brasileiros e estrangeiros.
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Diante da comoção, população e artistas usaram as redes sociais para se manifestarem contra o decreto de Temer, entre elas: Gisele Bündchen, Ivete Sangalo, Alice Braga, Cauã Raymond, Marina Ruy Barbosa, Igor Rickli, Giovanna Ewbank, Thiago Lacerda, Anitta, Caetano Veloso e o apresentador Luciano Huck. Em especial, o apresentador do “Caldeirão do Huck” se manifestou contra a destruição da floresta amazônica usando o perfil oficial dele no Facebook.
Veja a publicação feita na sexta-feira (25):
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A publicação do apresentador, no entanto, acabou gerando muitas críticas de internautas tanto no perfil do Facebook como em parte de usuários do Twitter, que ironizam a publicação de Huck, por considerá-la hipócrita e oportunista. O motivo? Até janeiro deste ano, Luciano Huck estava sendo acusado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, segundo matéria da revista Veja, de cometer crime ambiental, ao construir uma casa na Ilha das Palmeiras, em Angra dos Reis, área de preservação da Mata Atlântica.
Confira uma das postagens de um internauta criticando o apresentador que até o fechamento desta matéria já soma mais de 8 mil curtidas.
— Perfil Privatizado (@lolaspfc) 25 de agosto de 2017
O PROCESSO CONTRA HUCK
Segundo uma publicação da revista Veja, o enredo já é conhecido desde 2006, apesar do processo estar sob segredo de Justiça. O MP considerou que o imóvel foi construído indevidamente numa área de proteção ambiental, mas a defesa alegou ter licença para tal. Na primeira instância, Huck ganhou. Os promotores recorreram da sentença. Para definir de vez quem está certo, a Justiça do Rio de Janeiro determinou que seja feita uma perícia no local. Só que o processo está emperrado. O MP exige que Huck arque com os custos da perícia e ele não aceita de jeito nenhum.