Luciano Huck grava Caldeirão de Ouro e recebe Marina Ruy Barbosa e Juliana Paes

Luciano Huck saiu indiretamente em defesa de Silvio Santos (Foto: Divulgação)

Luciano Huck saiu indiretamente em defesa de Silvio Santos (Foto: Divulgação)

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Marina Ruy Barbosa, Luciano Huck e Juliana Paes no Caldeirão de Ouro (Foto: Divulgação)

Nesta terça-feira, 11 de dezembro, aconteceu a gravação do Caldeirão de Ouro sob o comando de Luciano Huck para a premiação das 10 músicas que mais se destacaram no ano de 2018.

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Para dar suporte ao apresentador, as atrizes Marina Ruy Barbosa e Juliana Paes se dividiram na apresentação e agitaram o palco do marido de Angélica.

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Além das atrizes, o Caldeirão de Ouro recebeu nomes como o dos cantores Ludmilla, Luan Santana, Wesley Safadão, Matheus e Kauan, IZA, Vitor Kley e Thiago Brava, que capricharam na produção.

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Para a ocasião, Marina escolheu um blazer brilhoso e decote profundo, chamando a atenção de todos para o seu corpo completamente em forma.

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Juliana Paes não ficou para trás e também caprichou em seu look. Ela elegeu um vestido de veludo em vermelho com um decote profundo e uma fenda enorme.

Confira:

Juliana Paes no Caldeirão de Ouro (Foto: Divulgação)

Marina Ruy Barbosa no Caldeirão de Ouro (Foto: Divulgação)

MAIS SOBRE LUCIANO HUCK

O apresentador Luan Santana (Foto: Divulgação)

O apresentador Luciano Huck foi apontado por diversas vezes no ano passado como possível candidato à Presidência da República para esse ano. O profissional, no entanto, acabou desistindo do pleito, mas sem ficar longe da política e se afastando cada vez mais da televisão. Tanto que ele continua revelando qual sua opinião sobre a situação política do país, inclusive sobre o governo Jair Bolsonaro, que está sendo desenhado nesse final de 2018. Em entrevista concedida ao jornal O Estado de S. Paulo, o marido de Angélica revelou estar confiante na nova gestão quando o assunto é economia.

A gente vive em uma democracia. Ele ganhou a eleição. A eleição está ganha. Ele vai fazer o governo dele com as coisas que ele acredita. Eu acho de verdade que, nesse momento, não é para fazer oposição. Eu acho que a gente tem que dar um voto de confiança para quem ganhou. A beleza da democracia é que a votação é individual, mas a responsabilidade pelo resultado é coletiva. Ele ganhou a eleição legitimamente. Não é hora de fazer oposição. É hora de ter diálogo, é hora de conversar. Não acho que o Bolsonaro enganou ninguém. Ele está fazendo exatamente o que falou que ele ia fazer. A equipe econômica é uma equipe extremamente competente, liberal, com uma cabeça boa, comprometida e com nomes muito bons, começando pelo Paulo (Guedes) de quem eu tenho muito respeito e gosto“, opinou.

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Huck, no entanto, não vê em Bolsonaro um projeto de país. “Eu acho que não. E não estou falando isso como uma coisa negativa. Acho que ele não teve nem tempo. Ele ganhou a eleição agarrado no cangote, com 7 segundos de televisão, sem dinheiro… Ganhou na raça e na marra. Eu não acho que ele tenha um projeto de País, mas as pautas com as quais ele ganhou a eleição, ele vai poder atuar. O Sérgio Moro, de quem eu gosto e tenho muito respeito, acho que ele tem várias funções nesse governo. Primeiro, para quem colocava em xeque a democracia, sob o ponto de vista das coisas que o Bolsonaro disse no passado… o Sérgio Moro é um legalista. Quando você põe um legalista como ministro da Justiça com o poder que ele tem, está claro que as leis serão seguidas. E do outro lado, uma agenda liberal na economia que ele pode fazer virar realidade”, disparou.

O apresentador Luciano Huck (Foto: AgNews)

Apesar de confiante na questão econômica, Huck não vê com bons olhos planos do presidente eleito como flexibilização do Estatuto do Desarmamento e Escola sem Partido. “Vejo risco de retrocesso. Na educação, vejo. A evolução que a gente teve nos últimos 20 anos no Brasil chegou em um nível tão bacana que você pega todos que estudam a educação hoje está tudo meio em um consenso, os discursos estão meio parecidos. Todo mundo sabe os nossos problemas. O nosso problema hoje é o de subir o sarrafo da qualidade. Hoje em dia é qualificar e avaliar professor, é combater evasão escolar, é você fazer alfabetização no tempo correto, é você transformar a escola no epicentro da cidade e da sociedade. Está todo mundo nesse caminho. Agora, a cabeça que o Bolsonaro colocou ali… Para mim, discutir escola sem partido agora é uma bobagem tão grande”, revelou.

Ele também falou sobre um futuro na política. “Minhas intenções não mudaram. Minhas movimentações nesse último ano e meio nunca foram um projeto político, pessoal, uma coisa personalista no sentido de algo que eu estivesse fazendo ao meu favor. Desde o começo foi uma convocação geracional. E eu acho que ela segue sendo assim. Estou há 19 anos viajando o País muito intensamente – de todos os cantos e todos os recortes. Isso ninguém tira de mim. Você pode fazer mestrado em Harvard, mas isso você não vai aprender. E o que me incomoda, há algum tempo e de maneira bem franca, é a desigualdade que a gente tem no País. Então se a gente não tiver um projeto claro e bem desenhado de redução de desigualdades esse País vai ficar andando de lado pra sempre. Acho super legal as iniciativas do terceiro setor e de filantropia. Por outro lado, só quem vai ter o poder, de fato, de reduzir a desigualdade no País é o Estado. Quem toca o Estado é a política”, contou.

 

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