Nesta terça-feira, 11 de dezembro, aconteceu a gravação do Caldeirão de Ouro sob o comando de Luciano Huck para a premiação das 10 músicas que mais se destacaram no ano de 2018.
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Para dar suporte ao apresentador, as atrizes Marina Ruy Barbosa e Juliana Paes se dividiram na apresentação e agitaram o palco do marido de Angélica.
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Além das atrizes, o Caldeirão de Ouro recebeu nomes como o dos cantores Ludmilla, Luan Santana, Wesley Safadão, Matheus e Kauan, IZA, Vitor Kley e Thiago Brava, que capricharam na produção.
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Para a ocasião, Marina escolheu um blazer brilhoso e decote profundo, chamando a atenção de todos para o seu corpo completamente em forma.
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Juliana Paes não ficou para trás e também caprichou em seu look. Ela elegeu um vestido de veludo em vermelho com um decote profundo e uma fenda enorme.
Confira:
MAIS SOBRE LUCIANO HUCK
O apresentador Luciano Huck foi apontado por diversas vezes no ano passado como possível candidato à Presidência da República para esse ano. O profissional, no entanto, acabou desistindo do pleito, mas sem ficar longe da política e se afastando cada vez mais da televisão. Tanto que ele continua revelando qual sua opinião sobre a situação política do país, inclusive sobre o governo Jair Bolsonaro, que está sendo desenhado nesse final de 2018. Em entrevista concedida ao jornal O Estado de S. Paulo, o marido de Angélica revelou estar confiante na nova gestão quando o assunto é economia.
“A gente vive em uma democracia. Ele ganhou a eleição. A eleição está ganha. Ele vai fazer o governo dele com as coisas que ele acredita. Eu acho de verdade que, nesse momento, não é para fazer oposição. Eu acho que a gente tem que dar um voto de confiança para quem ganhou. A beleza da democracia é que a votação é individual, mas a responsabilidade pelo resultado é coletiva. Ele ganhou a eleição legitimamente. Não é hora de fazer oposição. É hora de ter diálogo, é hora de conversar. Não acho que o Bolsonaro enganou ninguém. Ele está fazendo exatamente o que falou que ele ia fazer. A equipe econômica é uma equipe extremamente competente, liberal, com uma cabeça boa, comprometida e com nomes muito bons, começando pelo Paulo (Guedes) de quem eu tenho muito respeito e gosto“, opinou.
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Huck, no entanto, não vê em Bolsonaro um projeto de país. “Eu acho que não. E não estou falando isso como uma coisa negativa. Acho que ele não teve nem tempo. Ele ganhou a eleição agarrado no cangote, com 7 segundos de televisão, sem dinheiro… Ganhou na raça e na marra. Eu não acho que ele tenha um projeto de País, mas as pautas com as quais ele ganhou a eleição, ele vai poder atuar. O Sérgio Moro, de quem eu gosto e tenho muito respeito, acho que ele tem várias funções nesse governo. Primeiro, para quem colocava em xeque a democracia, sob o ponto de vista das coisas que o Bolsonaro disse no passado… o Sérgio Moro é um legalista. Quando você põe um legalista como ministro da Justiça com o poder que ele tem, está claro que as leis serão seguidas. E do outro lado, uma agenda liberal na economia que ele pode fazer virar realidade”, disparou.
Apesar de confiante na questão econômica, Huck não vê com bons olhos planos do presidente eleito como flexibilização do Estatuto do Desarmamento e Escola sem Partido. “Vejo risco de retrocesso. Na educação, vejo. A evolução que a gente teve nos últimos 20 anos no Brasil chegou em um nível tão bacana que você pega todos que estudam a educação hoje está tudo meio em um consenso, os discursos estão meio parecidos. Todo mundo sabe os nossos problemas. O nosso problema hoje é o de subir o sarrafo da qualidade. Hoje em dia é qualificar e avaliar professor, é combater evasão escolar, é você fazer alfabetização no tempo correto, é você transformar a escola no epicentro da cidade e da sociedade. Está todo mundo nesse caminho. Agora, a cabeça que o Bolsonaro colocou ali… Para mim, discutir escola sem partido agora é uma bobagem tão grande”, revelou.
Ele também falou sobre um futuro na política. “Minhas intenções não mudaram. Minhas movimentações nesse último ano e meio nunca foram um projeto político, pessoal, uma coisa personalista no sentido de algo que eu estivesse fazendo ao meu favor. Desde o começo foi uma convocação geracional. E eu acho que ela segue sendo assim. Estou há 19 anos viajando o País muito intensamente – de todos os cantos e todos os recortes. Isso ninguém tira de mim. Você pode fazer mestrado em Harvard, mas isso você não vai aprender. E o que me incomoda, há algum tempo e de maneira bem franca, é a desigualdade que a gente tem no País. Então se a gente não tiver um projeto claro e bem desenhado de redução de desigualdades esse País vai ficar andando de lado pra sempre. Acho super legal as iniciativas do terceiro setor e de filantropia. Por outro lado, só quem vai ter o poder, de fato, de reduzir a desigualdade no País é o Estado. Quem toca o Estado é a política”, contou.