Uma boa novela precisa ter boas histórias que sejam capazes de segurar o público na frente da telinha. Assistindo “Vitória” nos últimos dias, percebi que a trama possui bons núcleos que dão agilidade a trama, que merecem ser valorizados.
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Em junho desse ano, quando parte do elenco ia ate os programas da casa para fazer o lançamento da novela, dentre algumas temas citados por eles (neonazismo, trabalho infantil, abuso sexual no trabalho) um me chamou atenção, o alzheimer. Em poucas palavras e sendo bastante limitado, o alzheimer é uma doença que faz com que a pessoa esqueça aos poucos de seu passado. O estágio mais grave da doença é quando ela não lembra de absolutamente nada.
Ontem em uma cena que Zuzu (personagem de Lucinha Lins) vai até uma casa que ela não conhece pensando que é sua foi realmente emocionante, outros episódios envolvendo a personagem também chama atenção, como quando ela esquece a panela de pressão ligada e provoca um acidente, ou quando ela esquece a própria neta no supermercado, que de noite sozinha na rua foi perseguida por um homem que boa coisa não queria. Enfim, a atriz já demonstrou ter muita competência em suas atuações, mas nesse caso especificamente ela está dando um show à parte, por que mais difícil do que ser o bonzinho ou o vilão da novela, é conseguir emocionar o público com um personagem tão rico, talvez um dos melhores de sua carreira.
Esse ano na novela “Em Família”, de Manoel Carlos abordou o alzheimer em uma de suas personagens, porém de forma muito superficial e sem o devido destaque e o drama que uma doença como essa exige, situação muito contrária ao que é produzido por Cristianne Fridman, que está longe do padrão global, porém muito melhor que este.
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Por Mauricio Freitas
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