Luiz Bacci, Datena e Sikêra Jr podem estar com os dias contados à frente dos programas que apresentam atualmente na televisão
A televisão brasileira é conhecida por ter inúmeros programas policialescos de sucesso e que marcam altos índices de audiência no fim da tarde. Luiz Bacci, Sikêra Jr e Datena são alguns âncoras desses principais programas – que podem chegar ao fim se depender de um abaixo-assinado que já está em discussão nos tribunais.
Jonas Rossatto é um empresário que criou um projeto para proibir a exibição de atrações policiais na TV aberta das 6h às 22h. Ele deu uma entrevista ao Notícias da TV e abriu o jogo sobre os planos de tirar os apresentadores e outros inúmeros jornalistas regionais da mídia aberta. A ideia conquistou 22 mil pessoas em 2020 e será discutida no Senado Federal.
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Para o empresário, os programas de Luiz Bacci e Datena são responsáveis por criarem comoções entre o público sobre assuntos que muitas vezes ainda nem foram investigados pela polícia. “Inúmeras vezes, os programas policiais fizeram linchamentos virtuais que acabaram se tornando reais”, avaliou.
AMPARO NA PRÓPRIA LEI
Jonas Rossatto buscou amparo jurídico no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e na Lei de Abuso de Autoridade, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro no ano retrasado. Ele pretende proibir a exibição dos telejornais policialescos em horários em que menores de idade podem assistir à televisão.
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NÃO PRETENDE PROMOVER CENSURA
O empresário, contudo, afirma que seu plano não é censurar Luiz Bacci ou qualquer outro âncora da TV. “É como a questão do João de Deus, que estuprou as mulheres. Virou um documentário na Globo, mas este tipo de informação não pode ser exibido às 15h, 20h, 21h. Ele tem que ser exibido depois das 22h”, explicou.
A maior revolta do responsável pela ideia é o fato dos casos serem discutidos de forma completamente sensacionalista, causando prejuízos irreparáveis na vida de pessoas.
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