Lula ataca Bolsonaro em público, chama presidente de “fanfarrão” e sai em defesa da vacinação: “Tomem”

Lula criticou Bolsonaro e se mostrou a favor da vacinação (Foto: Montagem/TV Foco)

Lula apesar das críticas elogiou o Auxílio Emergencial criado por Bolsonaro na pandemia

Durante o seu discurso na manhã desta quarta-feira (10), no Sindicato dos Metalúrgicos, o ex-presidente Lula retirou a máscara de proteção contra a Covid-19, mas, fez questão de dizer que antes consultou um médico, e que por estar a mais de 2 metros das pessoas, podia ficar sem a máscara sem problemas.

Ele ainda prestou solidariedade às famílias que perderam pessoas para a Covid-19 e aos que estão desempregados. “Se tem um brasileiro que tem razão de ter muitas e profundas mágoas sou eu, mas não tenho. […] A dor que eu sinto não é nada diante da dor que sofre milhões e milhões de pessoas. É muito menor do que a dor que sofre quase 270 mil pessoas que viram seus entes queridos morrer”, falou o ex-presidente.

Na ocasião, ele ainda atacou Bolsonaro e chamou o atual presidente do Brasil de “fanfarrão”, criticando a forma que o governante vem conduzindo o país. Lula ainda falou que o Brasil “não tem governo” e que a população precisa de emprego e não de armas, defendendo a vacinação e as medidas de isolamento social.

“Eu vou tomar minha vacina e quero fazer propaganda pro povo brasileiro: não siga nenhuma decisão imbecil do presidente da República ou do ministro da Saúde. Tome vacina. Tome vacina porque a vacina é uma das coisas que pode livrar você do Covid. Mas mesmo tomando vacina, não ache que você possa tomar a vacina e já tirar a camisa, ir pro boteco, pedir uma cerveja gelada e ficar conversando, não! Você precisa continuar fazendo o isolamento, e você precisa continuar usando máscara e utilizando álcool em gel”, alertou Lula.

Mas, apesar das críticas, ele acabou fazendo uma ressalva, apoiando o auxílio emergencial, medida adotada por Bolsonaro para compensar a perda de renda na pandemia.

Lula citou Sergio Moro durante seu pronunciamento no Sindicado dos Metalúrgicos (Foto: Andre Penner/AP)