O ex-presidente Lula, após decisão judicial imposta no ano passado, foi liberado pelo ministro Dias Toffoli, do STF, para conceder entrevistas a veículos de imprensa. E o primeiro presidente a ser condenado e preso por crime comum escolheu a dedo quem poderia entrevistá-lo, barrando outras empresas e dando esse “privilégio” à Folha de S.Paulo e ao El País.
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Embora tenha repercutido na internet, a entrevista acabou não sendo muito vista na televisão. Isso porque as falas do presidente foram completamente ignoradas pelos principais jornais tanto da Globo quanto da Record, emissoras que foram citadas pelo ex-presidente durante a conversa.
“Eu penso que haverá um dia em que as pessoas que irão me julgar estarão preocupadas com os autos do processo, estarão preocupadas com as provas contidas no processo, e não com a manchete do Jornal Nacional e não com a capa da revista e não com as mentiras do fake news“, disse ele sobre o JN na ocasião.
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Somente emissoras medianas como SBT, Band e RedeTV! citaram a conversa de Lula com o jornal. No caso da última emissora, por exemplo, o jornalista Boris Casoy detonou o ex-presidente por fazer uso de uma entrevista para usá-la como palanque político.
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DETALHE NO JORNAL NACIONAL CHAMA ATENÇÃO E INTRIGA TELESPECTADORES
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Uma “artimanha” usada pela Globo no principal telejornal da casa, o Jornal Nacional, apresentado por Renata Vasconcellos e William Bonner vem intrigando os telespectadores. Trata-se da vinheta de passagem usada pelo jornal a cada ida ao intervalo. Um movimento de câmera acompanhado por uma arte que traz imagens das reportagens que ainda serão exibidas no programa revelou um detalhe interessante: as cenas dos funcionários da redação são sempre as mesmas.
O TV Foco acompanhou a edição de quarta-feira, 24 e assim como alguns telespectadores mais atentos, também observou que um trio de funcionários da Globo que apareciam no canto inferior esquerdo da tela fazendo uma espécie de desafio de equilíbrio, era sempre o mesmo. O que mais chamou a atenção é que o mesmo movimento das pessoas se repetiam a cada chamada do intervalo.
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A explicação segundo a Globo é que as imagens da redação são realizadas momentos antes do jornal começar, justamente para o trabalho de computação gráfica ser inserido sem que haja problemas de erros, além de aproveitar o movimento mais intenso dos funcionários da redação. Isso evita qualquer saia justa, como já aconteceu no antigo cenário do Jornal Nacional.
Certa vez enquanto Fátima Bernardes apresentava o jornalistico ao vivo, um motoboy abaixou as calças ao fundo, na redação que servia como cenário, a própria apresentadora lembrou dessa história em uma participação no Vídeo Show: “O rapaz era motoqueiro, estava trazendo as fitas da rua e era um dia de chuva. Ele estava com calça plástica, mas a calça por baixo era da cor da pele”.
Por essas e outras que a “vinheta de passagem” é sempre a mesma, aproveitada do início ao fim do telejornal, e a aposta da Globo é que a atenção do telespectador fique na arte de computação gráfica que traz sempre uma imagem da matéria a seguir ou o endereço do site G1.