O presidente voltou a fazer afirmação sobre suposta mudança, após desencontro com a ministra
Nesta quarta-feira, dia 26, Lula voltou a falar sobre a possibilidade de desvincular alguns dos pagamentos ligados ao salário mínimo. Antes disso, Simone Tebet havia dado uma outra informação e ascendido um alerta.
Segundo a Carta Capital, durante uma audiência pública, a ministra declarou que não estava nos planos do presidente desvincular o piso das aposentadorias. Porém, em relação a outros abonos, ela apontou que a pasta vinha estudando uma “modernização”.
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Essa proposta envolveria o Benefício de Prestação Continua, o Seguro-Desemprego, entre outros, que hoje são associados ao salário mínimo. A declaração foi feita no início do mês, mas, mais cedo, o líder do PT negou que venha planejando mudanças.
Em entrevista ao Uol, Lula ressaltou que vem estudando medidas para enxugar gastos e aumentar a arrecadação, mas isso não inclui esse tipo de pagamento. “Garanto que o salário mínimo não será mexido enquanto eu for presidente da República”, destacou o político.
“Quando você aumenta o salário mínimo, tem de sempre colocar a reposição inflacionária para manter o poder aquisitivo. O crescimento do PIB é exatamente para isso, para você distribuir entre os 213 milhões de brasileiros. Eu não posso penalizar a pessoa que ganha menos”, disse.
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“O salário mínimo é o mínimo que uma pessoa precisa para sobreviver. Se eu achar que eu vou resolver o problema da economia brasileira apertando o mínimo domínio, eu estou desgraçado, cara. […] É preciso garantir que todas as pessoas consigam viver dignamente”, rebateu.
Qual a previsão do salário mínimo para 2025?
Em recentes declarações, Lula e Simone Tebet revelaram que a proposta é de que o piso suba para R$ 1.502 no próximo ano. Até dezembro, o valor está fixado em R$ 1.412, sendo válido aos trabalhadores em atividades, aposentados e pensionistas.
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